“Não temos o que comemorar. É uma data de luta”, diz líderança sobre dia dos povos indígenas

0

O dia 19 de Abril sempre foi comemorado como o “dia do índio”, porém, povos indígenas de todo o Brasil têm se manifestado e questionado o termo que não representa a diversidade dos mais de 300 povos existentes no território nacional, de acordo com o censo do IBGE.

Em meio aos diversos ataques que invisibilizam e promovem a violência contra essa população, os conflitos por terra é um dos principais problemas que estes povos sofrem. O relatório Conflitos no Campo Brasil 2021, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), mostrou que o garimpo ilegal foi uma das principais causas da violência no campo em 2021 contra os indígenas, sendo responsável por 101 das mortes por conflitos contra este segmento da população.

A Entrevista Central da edição desta terça-feira (19), do programa Central do Brasil, recebe a primeira indígena codeputada estadual em São Paulo e membro da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Chirley Pankará. Ela comenta os dados do relatório e como os conflitos do campo afetam os vários povos indígenas do país.

“A prioridade da nossa luta é a demarcação de terras, porque através dessa demarcação, teremos nossa educação, saúde e outras questões respeitadas. A falta de demarcação abre precedentes para garimpo, mineração e destruição”.

Na entrevista, Chirley também faz um balanço do Acampamento Terra Livre deste ano e avalia o caráter histórico da mobilização.

“Expressa mais um ano de luta e resistência, mas é triste porque estamos lutando por direitos básicos que nos foram tomados. O balanço é que nós conseguimos mostrar que continuamos resistindo com a nossa diversidade”.

“Hoje não é ‘dia do índio’, é o dia dos povos indígenas. Precisamos avançar para além de apenas um dia específico de homenagens. Essa data representa luta e resistência”

E tem mais!

A próxima quarta-feira (20),é a data que o Tribunal de Contas da União (TCU) marcou para o julgamento final sobre a privatização da Eletrobras. A reportagem do quadro Nacional traz a avaliação de analistas e trabalhadores da empresa sobre as consequências da desestatização.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, participa do Embarque Imediato e comenta a decisão do governo Bolsonaro de anunciar o fim do Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

Já a Parada Cultural apresenta o trabalho do artista plástico Carlos Robson Moura, morador da zona norte de São Paulo, e que hoje expõe o seu trabalho na Avenida Paulista, número 1230, com pinturas de pessoas representativas para o movimento antirracista e que, de alguma forma, fazem parte da história no Brasil e no mundo.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

 

Fonte: Brasil de Fato

Comments are closed.