Acordo judicial com Itaú garante reintegração de bancária com câncer

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Graziella Rosa, 29 anos, demitida em fevereiro deste ano em pleno tratamento contra câncerO Itaú cedeu à pressão do movimento sindical e de parlamentares e reintegrou a bancária Graziella Rosa, 29, demitida em fevereiro deste ano, em pleno tratamento contra câncer. Graziella (foto), que voltará ao trabalho dentro de 15 dias, receberá todos os vencimentos desde a data de demissão e contará novamente com o convênio médico, fundamental nessa fase de sua vida.

Assessorada por advogados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a bancária entrou com ação contra o banco. O acordo para a reintegração foi assinado pelo Itaú em audiência na Justiça Trabalhista, nesta segunda-feira (15), mas a ação, que também prevê indenização por danos morais, permanece aguardando decisão judicial.

A história também teve repercussão na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em junho, o deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT), ex-presidente do Sindicato, manifestou-se na tribuna da casa contra a injustiça cometida à trabalhadora e denunciou o caso às comissões de Trabalho e de Direitos Humanos da Alesp.

Além disso, o Sindicato e o deputado procuraram a direção do banco para negociar uma solução. “O trabalho do Sindicato em conjunto com o Parlamento e o diálogo com o banco renderam uma vitória importante. A demissão de uma trabalhadora com câncer foi um ato desumano, mas o banco se sensibilizou e reverteu essa injustiça. É importante que o caso dessa bancária sirva de exemplo para que outros trabalhadores não percam a coragem de lutar por seus direitos”, afirmou Marcolino.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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