AFBEPA serve de instrumento de luta política e ataques ao Sindicato

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Os últimos dias tem sido de intensa movimentação por parte da diretoria do Sindicato dos Bancários. Combate ao assédio moral, em especial no Banco do Brasil, mobilização para o Seminário de Saúde do Banco da Amazônia, mobilização para mais um curso de delegados sindicais, abaixo-assinado pelo tíquete-extra, reuniões sobre o PCS, jornada de trabalho e ponto eletrônico no Banpará, enfim, uma série de atividades em defesa dos bancários e bancárias dos diversos bancos que compõe nossa base.

Mesmo com todas essas ações, ainda temos que responder aos ataques levianos que nos tem sido desferidos pela AFBEPA, cuja página na internet tem sido utilizada em favor de uma facção sindical ao invés de defender os interesses da categoria.

Queremos reafirmar que não nos move o ódio nem a vontade de estabelecer uma guerra de acusações com a AFBEPA, porém, a bem da verdade, já nos propusemos a responder cada acusação mentirosa que recebermos por parte de seus dirigentes, pois, diz o ditado, “quem cala consente”, e em momento algum podemos concordar com as acusações infundadas e levianas de que temos sido vítimas.

Recentemente, a AFBEPA, sob o pretexto de denunciar uma ação penal da qual sua presidenta é ré, tentou responsabilizar o Sindicato pela situação. Reafirmamos que o Sindicato não é parte na ação e que os motivos que levaram a ex-funcionária e assessora jurídica da entidade a processar a presidenta da associação são de responsabilidade exclusiva desta última.

A presidenta da AFBEPA, com toda a razão, está com medo de ser presa, pois o processo a que responde, segundo a própria, pode resultar em condenação de prisão acima de três anos. Ora, se a presidenta da AFBEPA teme ser presa é porque algum fundamento tem o processo que lhe move a ex-empregada do Sindicato. Se o processo não tem fundamento algum, a publicidade que lhe tem dado a acusada e a AFBEPA teria então o único objetivo de criar um factóide, buscando evidenciar uma imagem de vítima e colocando o Sindicato, que nada tem a ver com a contenda, como algoz da mesma.

Referido processo argumenta que a Sra. Presidenta da AFBEPA agrediu verbalmente a reclamante, de forma ostensiva, no seu próprio local de trabalho, na frente de colegas de trabalho e de seus familiares, que naquele momento também se encontrava no local, agressão que começou no interior do Sindicato dos Bancários e somente teve fim quando a agredida entrou no automóvel de seus familiares que vieram ao Sindicato justamente para lhe buscar.

Não vamos entrar em detalhes sobre a agressão, visto que a própria demandante solicitou que o mesmo corra em segredo de Justiça. No entanto, é evidente a tentativa de manipulação dos fatos quando a AFBEPA tenta imputar ao Sindicato a responsabilidade por uma ação individual, de uma ex-funcionária que sequer mantém vínculos empregatícios com este Sindicato.

No entanto, em que pese não termos nenhum interesse no processo em tela, manifestamos aqui nossa solidariedade à trabalhadora agredida, posto que não agimos contra os integrantes de qualquer categoria da forma como os bancos e os maus patrões agem contra seus empregados.

Além de requentar essa acusação, que já havíamos respondido anteriormente (veja aqui), a AFBEPA ainda, de forma delirante, busca diminuir a importância das diversas entidades e bancários que construíram a Campanha Salarial de 2012, como se somente aquela associação (e sua presidenta) fosse responsável pelas vitórias da categoria. Mais uma vez a associação tenta, de forma aética, capitalizar os ganhos da campanha salarial, ao mesmo tempo em que busca defeitos para imputar ao Sindicato e Contraf/CUT.

Felizmente os bancários e as bancárias do Banpará não se deixam levar por essas manobras mesquinhas de quem aposta sempre na divisão ao invés de construir a unidade da categoria.

Sindicato dos Bancários do Pará

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