Pautar junto a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEE/BB) a realização de um dia nacional de luta dos funcionários do BB; Orientar os Sindicatos da categoria em todo país a realizar assembleias; Procurar apoio parlamentar para a luta contra o Novo Plano de Funções do Banco do Brasil; Seguir fortalecendo o espírito de repúdio ao massacre que o BB vem empreendendo contra a categoria. Esses foram os principais encaminhamentos orientados pelo Sindicato dos Bancários do Pará e aprovados pelos funcionários do Banco do Brasil durante a assembleia geral realizada na noite dessa terça-feira, 5 de fevereiro, no grande auditório do Complexo Cultural Bancário.
A possibilidade de deflagração de greve, conforme encaminhado pela plenária do Banco do Brasil realizada no dia 30 de janeiro e previsto no edital de convocação da assembleia dessa terça-feira, não ocorreu devido à avaliação, por unanimidade, de que o cenário nacional não permitia a aprovação de tal proposta nesse momento, tendo em vista que somente no Pará havia indicativo de greve.
“Temos a clareza de que precisamos seguir mobilizando o funcionalismo do Banco do Brasil em todo país para que possamos mostrar à direção do banco o tamanho da nossa indignação com essa proposta autoritária e repressora que o BB tenta impor através dos novos planos de funções, a nossa luta tem que se ampliar e se fortalecer em nível nacional”, destacou a presidenta do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil, Rosalina Amorim.
A assembleia aprovou a participação do diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Gilmar Santos, na reunião da CEE/BB e Contraf-CUT que será realizada nessa quinta-feira, 7 de fevereiro, em São Paulo, que tem como objetivo avaliar o cenário nacional no Banco do Brasil e traçar uma estratégia nacional de luta contra a implantação unilateral do novo plano de funções comissionadas de 6 horas.
“As propostas aprovadas na assembleia aqui do Pará que serão apresentadas na reunião da Contraf-CUT e CEE/BB são na verdade ações que o Sindicato dos Bancários do Pará já realizou localmente, mas que devem ocorrer também em nível nacional, como assembleia deliberativas, dia de luta, busca de apoio parlamentar etc”, ressaltou Gilmar Santos.
“O Sindicato do Pará deu um passo a frente em relação aos demais sindicatos da categoria em todo país ao realizar dia de luta na superintendência do BB no dia 31 de janeiro, plenária organizativa no dia 30 de janeiro e assembleia deliberativa dos funcionários do banco, entregou diretamente à presidenta Dilma Rousseff, que veio no dia 1º de fevereiro em Castanhal, uma carta em repúdio às políticas adotadas pelo Banco do Brasil contra seus trabalhadores, e já pediu apoio a parlamentares no Congresso Federal à luta dos funcionários do Banco do Brasil contra os ataques que o banco vem pondo em prática contra os bancários”, complementa o diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Fábio Gian.
Ações jurídicas – O pedido de tutela antecipada requerido pelo Sindicato, condizente à suspensão da aplicação do Novo Plano de Funções e descomissionamentos no Banco do Brasil, foi indeferido liminarmente pelo juiz de primeira instância, uma vez que o julgador entendeu equivocadamente que a matéria discutida não tinha natureza emergencial. Em razão disso, o pedido será apreciado apenas na sentença.
Contudo, o Sindicato já impetrou recurso junto ao TRT no intuito de ver garantido o direito pleiteado em sede de tutela antecipada, sendo estes a suspensão do novo plano de funções e descomissionamentos.
Fonte: Bancários PA
