Bancários do Banpará de Concórdia são orientados pelo Sindicato após assalto

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Bancários e bancárias abalados um dia após o assalto na modalidade vapor no Banpará de Concórdia do Pará, nordeste do Estado. Foi assim que os diretores do Sindicato, Gilmar Santos, Saulo Araújo e José Maria encontraram os colegas vítimas do primeiro assalto a banco do ano.

“Todos, com exceção de uma bancária que não quis atendimento, serão afastados por pelo menos 10 dias para tratamento médico e psicológico. Os Comunicados de Acidente de Trabalho foram emitidos, como sempre tem que ser feito por todos os bancos em situações como essa, para resguardar a saúde do trabalhador. Além dessas orientações pós-assalto também colocamos a assessoria jurídica e de saúde do Sindicato à disposição dos colegas”, afirma o diretor de saúde do Sindicato, Gilmar Santos.

Para a entidade sindical, o Governo do Pará tem uma parcela de culpa no aumento a cada ano de crimes contra bancos. “Períodos de maior movimento nas agências bancárias a segurança pública deveria ser reforçada para coibir crimes que atingem os bancários, clientes e usuários. Reafirmamos também a necessidade da retomada do GT de Segurança Bancária, interrompido pelo atual governo estadual”, destaca o diretor do Sindicato e funcionário do Banpará, José Maria.

Do Banpará, os dirigentes sindicais seguiram até a agência do Bradesco onde apenas 4 bancários dão conta de toda a demanda em meio a insegurança, já que por lá não existe porta giratória com detector de metais.

“Assim como os bancários, clientes e usuários se sentem inseguros duas vezes, pois também não há biombos para resguardar a população durante as transações bancárias e olha que os dois mecanismos de segurança em questão são obrigatórios em leis”, lembra o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Saulo Araújo.

Sobre os problemas do Bradesco, o Sindicato já encaminhou denúncia aos órgãos de proteção ao trabalhador para que o banco seja notificado e resolva as pendências.

 

Fonte: Bancários PA

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