A categoria bancária do Pará reunida em assembleia geral na noite dessa segunda-feira (29), no auditório do Complexo Cultural do Sindicato, aprovou por maioria a minuta construída democraticamente por todas as forças políticas que compõem o movimento sindical bancário durante a 15ª Conferência Nacional, realizada em São Paulo de 19 a 21 de julho.
A minuta tem como eixos centrais o reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
“A aprovação aqui no Pará da minuta geral e das minutas específicas dos bancos públicos reforça a unidade nacional da categoria para esta Campanha Nacional. O momento agora é de intensificar as mobilizações e sensibilizar a categoria para a necessidade de estarmos engajados, organizados e unificados, para que sejamos vitoriosos ao final da Campanha”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
As principais reivindicações da categoria são:
* Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;
* PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
* Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
* Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
* Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
* Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
* Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação;
* Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
* Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Fonte: Bancários PA
