CN2016: Banco da Amazônia desrespeita categoria ao retomar mesa específica sem apresentar propostas

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Assim como o Comando Nacional dos Bancários rejeitou em mesa a última proposta da Fenaban, o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte também rejeitaram em mesa a proposta apresentada na manhã dessa sexta-feira (30) pelo Banco da Amazônia. Até porque o banco não apresentou absolutamente nada de novo: retomou a mesa específica somente para apresentar a mesma proposta da Fenaban já rejeitada no último dia 28/09, e não tratou sobre nenhuma cláusula específica da minuta de seus empregados.

Para as entidades sindicais a atitude do Banco da Amazônia representou um profundo desrespeito com a categoria em greve há 25 dias. E por isso, orientam aos bancários e bancárias da instituição a não cederem ao assédio da empresa e permanecerem em greve por tempo indeterminado.

“Reafirmamos que não é possível aceitar a proposta da Fenaban, pois esta não restabelece o poder de compra da categoria e não garante uma série de outras reivindicações referentes a emprego, condições de trabalho, dentre outros pontos. Reafirmamos também que precisamos de respostas para a pauta específica dos empregados do banco e que da nossa parte há total disposição para esgotar o debate em torno dessas reivindicações. Esperamos que o banco reavalie sua posição e retome a mesa de negociação com propostas concretas para os trabalhadores e trabalhadoras em greve”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

“Dizer apenas que segue a proposta da Fenaban não é suficiente. O Banco da Amazônia sabe da importância que representa para nós a apresentação de medidas que possam viabilizar a construção de nosso novo PCCS, a ampliação do reembolso para o custeio dos empregados com o Plano de Saúde, além de mais contratações, mais segurança, melhores condições de trabalho, dentre outras reivindicações específicas que vêm sendo reiteradas ao longo das últimas Campanhas Nacionais. Seremos incansáveis nessa luta por salários, empregos e direitos, até nossa vitória”, destaca o vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“O banco deve apresentar proposta que tenham além do índice da Fenaban, avanços no plano de saúde e a construção da mesa paritária do PCCS, não podemos aceitar um índice abaixo da inflação de 9,38%, nesses últimos 6 anos tivemos ganho real e os bancos são os que mais lucram na crise. Portanto devemos nos manter na greve por ganho real e avanços nas clausulas específicas, de saúde e PCCS”, pontua o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Marco Aurélio Vaz.

 

 

Fonte: Bancários PA

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