Banco da Amazônia tem 60 dias para resolver a situação da CAPAF

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O Banco da Amazônia tem um prazo de 60 dias para alcançar o limite mínimo de adesões que permita a implantação dos dois planos saldados de previdência da CAPAF, no caso os Planos BD e Prev Amazônia. A informação foi repassada pelo presidente Abidias Junior, em reunião realizada na última sexta-feira, 1º de junho, na Matriz do Banco da Amazônia e que contou com a participação do interventor da CAPAF, Nivaldo Nunes, dirigentes do Sindicato dos Bancários do Pará, representantes da AEBA, AABA, diretores do Banco, participantes ativos, aposentados e pensionistas da CAPAF, e empregados do Banco não vinculados à Caixa de Previdência do Banco da Amazônia.

De acordo com relatório do interventor da CAPAF, esse seria o prazo máximo para que o Banco da Amazônia ampliasse o número de adesões aos novos planos de previdência da CAPAF, que hoje é de 62% dos participantes e assistidos. De acordo com Nivaldo Nunes, essa ampliação é necessária para viabilizar a implantação dos planos saldados BD e Prev Amazônia, tendo em vista serem os únicos instrumentos possíveis, não ideais, dentro da realidade do Banco para equacionar definitivamente o problema da CAPAF, classificado como gravíssimo tendo em vista o déficit de 1,4 Bilhões de Reais.

Outra informação dada na reunião foi que todos os participantes assistidos (aposentados e pensionistas) admitidos na vigência da Portaria do Banco da Amazônia nº 375/69, ou seja, que ingressaram na CAPAF até 8 de janeiro de 1975 e demandaram judicialmente contra o Banco, serão objeto de atenção específica pois a intenção do Banco seria fazer um acordo para garantir o direito desses participantes. O Banco tem até o dia 8 de junho para divulgar instruções para que os participantes ativos, assistidos e empregados do Banco não pertencentes à CAPAF possam fazer suas avaliações e tomar suas decisões de forma consciente.
Ainda segundo o interventor, caso essa empreitada do Banco da Amazônia para solucionar o problema da CAPAF não tenha êxito, a tendência é que a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) adote medidas legais extremas, ou seja, a liquidação da Caixa de Previdência do Banco da Amazônia.

“Já esta na hora de o problema da CAPAF ser resolvido! Temos que garantir que os funcionários com tempo de aposentadoria tenham o seu direito garantido e, para os novos, que seja concedido um plano de previdência complementar. Chega de interesses individualistas, queremos que seja construída a solução para o conjunto dos trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

“As entidades sindicais já colocaram para a categoria sua posição, que é de adesão, com transparência, aos novos planos da CAPAF. O momento pede responsabilidade de todos, no sentido de haver a regularização da CAPAF. O pior cenário seria a liquidação do Plano”, destaca o vice-presidente do Sindicato, Sérgio Trindade.

Representaram o Sindicato na Reunião a presidenta Rosalina Amorim, o vice-presidente Sérgio Trindade, e os diretores Rômulo Weyl e Luiz Otávio Pereira.

Fonte: Bancários PA

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