CAPAF e PLR foram temas da primeira mesa permanente de 2019 com o Banco da Amazônia

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A mesa permanente de negociação entre o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte com o Banco da Amazônia foi retomada na tarde do último dia 18, na matriz da instituição financeira, em Belém. PLR, Caixa de Previdência, financiamento sindical, novas contratações, dentre outros assuntos estiveram na pauta da reunião. Confira o resumo:

Gestão dos planos saldados da CAPAF

As entidades sindicais iniciaram a reunião com críticas ao Banco da Amazônia e à Caixa de Previdência Complementar do Banco da Amazônia (CAPAF) por terem tomado decisão unilateral de transferir a gestão dos planos saldados para a BB Previdência sem antes terem chamado as referidas entidades para debate prévio.

“Recebemos com muita tristeza e indignação a informação da transferência da gestão dos planos saldados da CAPAF sem nenhum diálogo com as entidades representativas dos trabalhadores ou com os participantes dos planos. Quando o banco quis a migração para o plano PrevAmazônia houve diálogo conosco, mas agora não. Porque o banco fez essas tratativas sem conversar com as entidades? Não sabemos avaliar se essa medida adotada é boa ou ruim, mas o método utilizado pelo banco foi inaceitável”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários, Gilmar Santos.

Os representantes do banco limitaram-se a orientar os dirigentes sindicais a protocolarem ofício junto à presidência da instituição financeira e à gerencia de pessoal (GEPES) para debater a questão com mais profundidade.

PLR 2018 será paga em maio

O Banco da Amazônia informou que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST não acatou a proposta de alteração na régua de indicadores de metas para a distribuição da PLR 2018.

Nesse sentido, o Banco afirmou que a instituição atingiu 83% das metas do módulo básico e que irá distribuir 5% dos 6,25% previstos para esse módulo. Já a PLR Social alcançou 100% das metas e será distribuída integralmente.

Em 2018 o Banco da Amazônia atingiu um lucro de R$ 109 milhões. Como a PLR representa 8% do lucro da empresa, o valor a ser distribuído para a categoria é na ordem de R$ 8.226.750,00.

Esse resultado será submetido à assembleia geral dos acionistas nessa sexta-feira (26/04) e a PLR deverá ser distribuída aos empregados e empegadas da instituição, no máximo, até o dia 13 de maio.

Novas contratações

Das 70 vagas abertas hoje na instituição, o Banco da Amazônia já convocou 60 novos técnicos bancários aprovados no último concurso público. Porém, o banco tem 10 vagas em aberto para a área de Tecnologia da Informação. Entretanto, com a orientação do Governo Federal de não realização de concursos públicos em 2019, a instituição ainda não encontrou alternativa para o preenchimento das mesmas.

Sobre a convocação dos 60 TB’s feita pelo banco, as entidades sindicais criticaram o fato de o Banco da Amazônia não ter chamado as mesmas para o processo de ambientação dos novos bancários.

“O Sindicato oficiou o Banco da Amazônia questionando o motivo pelo qual as entidades sindicais não foram chamadas para fazer a recepção dos novos bancários e bancárias, mas não houve nenhuma resposta até agora. Além disso, sugerimos que a ambientação dos novos colegas seja feita nas duas primeiras semanas após a convocação, o que seria positivo tanto para os bancários como para o próprio banco. Na oportunidade, exigimos que o acordo firmado extra pauta do Acordo Coletivo vigente sobre esse assunto seja, de fato, cumprido”, destacou o diretor do Sindicato e da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade, que também é empregado do Banco da Amazônia.

Hoje o Banco possui um quadro funcional com 3.032 empregados, sendo 2.962 da ativa. As entidades sindicais solicitaram na reunião que o banco apresente um mapa de lotação desses trabalhadores e trabalhadoras e um relatório sobre o recolhimento das contribuições mensais de quem é sindicalizado.

Financiamento sindical

O Sindicato dos Bancários do Pará solicitou inclusão na pauta da reunião sobre a Medida Provisória 873/2019 do Governo Federal, que cria uma série de dificuldades para o recolhimento das mensalidades sindicais das bancárias e bancários sindicalizados.

As entidades pediram esclarecimentos sobre como o Banco da Amazônia irá se posicionar diante desse assunto. Os representantes do banco assumiram compromisso de levar à diretoria esse questionamento e apresentar uma resposta na próxima reunião.

Próximas reuniões

A mesa permanente do mês de maio será realizada no dia 16. E a do mês de junho no dia 13. Ambas estão agendadas para as 15 horas, na matriz do Banco da Amazônia, em Belém.

Participaram da reunião do dia 18/04 o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará Gilmar Santos, o diretor da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade, a dirigente sindical Suzana Gaia e o dirigente Ronaldo Fernandes, além do assessor jurídico do Sindicato Fernando Galiza.

 

Fonte: Bancários PA

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