Caravana Bancária em ritmo de Campanha Nacional 2016 visita nordeste paraense

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Muito mais que uma simples visita. A Caravana Bancária desde que começou busca aproximar cada vez mais a base de sua categoria, saber dos problemas nos locais de trabalho e buscar soluções.

Mas de tudo que a Caravana traz na bagagem de volta, o mais especial é a recepção dos bancários e bancárias que mesmo no horário de trabalho consegue dar atenção aos recados que os dirigentes sindicais têm para dar.

Na última quinta-feira (4), o Sindicato visitou os trabalhadores e trabalhadoras bancárias de Quatro Bocas, Tomé Açú e Concórdia. Acará que fica bem próximo dessas localidades acabou não sendo visitada por falta de tempo, mas a entidade sindical voltará em breve.

O Banco do Brasil em Quatro Bocas foi a primeira parada da Caravana, e os agradecimentos pela presença dos dirigentes sindicais vieram na hora da despedida. “É muito importante as visitas de vocês aqui, estimula a gente a continuar sindicalizado”, elogia a bancária sindicalizada Emília de Souza.

Durante a presença da entidade por lá, os diretores do Sindicato perceberam alguns problemas de circulação no espaço restrito aos funcionários que está tomado por mobília velha, além do banheiro masculino que divide espaço com a área de serviço e algumas cadeiras sem uso.

“Registramos tudo em imagens e vamos encaminhar à superintendência do banco para pedir providências por uma melhor circulação no espaço e mais privacidade no banheiro masculino. Qualquer outro problema que encontrarmos nas demais unidades o nosso procedimento será o mesmo”, afirma o dirigente sindical e funcionário do BB, Gilmar Santos.

Do Banco do Brasil, o Sindicato seguiu para o Banco da Amazônia e por lá tem muito trabalho e pouco bancário. Uma das supervisoras, por exemplo, é também caixa e tesoureira. A unidade precisa também de uma reforma, começando pelos biombos que não garantem a privacidade do cliente.

A terceira parada da Caravana foi no Bradesco e de cara os dirigentes notaram ausência de caixa para atender clientes e usuários. “A função existe e o trabalhador também, mas como os bancos querem extinguir essa função, o único caixa que restou na unidade faz de tudo um pouco e o receio de perder o emprego ocorre todos os dias. E quem precisa pagar alguma conta, sacar um cheque ou fazer um depósito é orientado a procurar canais alternativos. Um desrespeito com o bancário que sofre desvio de função e com a população que tem que se virar para conseguir fazer a transação bancária”, destaca o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Luiz Otávio.

As visitas em Quatro Bocas terminaram na Caixa e lá uma das portas giratórias com detector de metais não estava funcionando. A de entrada estava também sendo usada para a saída de clientes, usuários e funcionários. Outro problema na segurança da unidade está nos biombos, que apesar de serem altos, fechados, o material deles é espelhado, possibilitando que quem está do outro lado veja tudo do lado de dentro.

Antes de chegar a Concórdia, a Caravana Bancária foi em Tomé-Açu, mas o diário da visita à sede de Quatro Bocas terá uma matéria à parte.

Concórdia do Pará – As agências bancárias já tinham encerrado o atendimento ao público durante visita dos dirigentes sindicais, mas os bancários e bancárias ainda estavam trabalhando internamente, tanto no Banpará quanto no Bradesco, os dois únicos bancos da cidade.
No Banpará, o quadro de funcionários está reduzido já que dois trabalhadores estão afastados, um deles desde o início do ano após assalto a unidade, para tratamento médico.

No Bradesco, assim como na maioria das unidades do interior do Pará, não há porta giratória com detector de metais. O Sindicato já cobrou o investimento nesse tipo de segurança nas unidades do banco e aguarda até hoje uma resposta.

“Tanto em Concórdia quanto em Tomé Açu percebemos que as agências bancárias são extremamente pequenas, causando certo desconforto na locomoção e até no desenvolvimento das atividades bancárias. O acesso tem que ser controlado e limitado para que não haja tumulto. Clientes e usuários precisam ficar do lado de fora esperando a vez para entrar, sob sol forte e risco de violência urbana. Os bancos precisam dar atenção especial às pessoas que trabalham ou buscam atendimento em seus espaços, afinal são elas as principais responsáveis pelos lucros das instituições financeiras”, ressalta o diretor da entidade sindical e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Fonte: Bancários PA

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