Caravanas constatam problemas em agências bancárias do Pará e Sindicato cobra soluções

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O Sindicato dos Bancários está constantemente presente nos locais de trabalho. Prova disso é a presença das caravanas pelo interior do Estado e também na capital. Somente pelo interior, o Sindicato já visitou desde o início desta gestão mais de 90 municípios paraenses.

Agência do BB em Santo Antonio do Tauá superlotada reflexo da falta de bancários para atender a demandaNestas visitas, os diretores do Sindicato conversam e reúnem com os trabalhadores, levando material de qualidade, além de incentivar a sindicalização. Em algumas dessas localidades, às vezes, constatam-se péssimas condições de trabalho, como na Agência do Banco do Brasil em Santo Antônio do Tauá.

“Na visita que fizemos recentemente à agência do BB em Santo Antônio do Tauá pudemos observar condições muito precárias, como: problemas na caixa de água da unidade; fiação elétrica exposta ao chão; falta de local para refeições dos empregados devido amontoado de mobiliário (ainda não instalados) na cozinha e até no banheiro e poucos empregados para a demanda da população foram alguns dos problemas observados”, comenta o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.

Imediatamente, o Sindicato contatou o Banco do Brasil por meio da gerência da CSL Belém e conseguiu agendar uma visita conjunta com a empresa, contando ainda com a presença da área de engenharia do Banco, o que ocorreu na última terça- feira, 30 de outubro.

“Tratamos todos os problemas já detectados na visita anterior, sendo que o Banco se comprometeu a iniciar uma reforma objetivando melhorar as condições de trabalho dos bancários lotados naquela unidade”, comenta Fábio Gian, diretor de
Comunicação do Sindicato dos Bancários.Diretores do Sindicato Gilmar Santos e Heidiny Moreno em reunião com os funcionários do BB em Parauapebas

Parauapebas – O Sindicato esteve ainda na agência Rio Verde, em Parauapebas, onde foram constatados problemas de extrapolação de jornada.

“Mesmo com o pagamento de horas extras, o trabalho bancário é uma atividade extenuante e, por isso, é previsto pela CLT a jornada de seis horas, sendo que a realização de horas extras não pode virar regra, pois pode causar danos à saúde dos trabalhadores”, lembra Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato.

A Contraf-CUT há muito já alerta o Banco do Brasil sobre a necessidade de se contratar mais funcionários e da celeridade na chamada dos concursados, tendo inclusive colocado esse ponto como uma das prioridades nas suas últimas campanhas salariais.

O Diretor do Sindicato Alberto Rocha Cunha (Betinho), afrma que “a contratação de novos funcionários é fundamental no Banco do Brasil, pois assim é possível melhorar as condições de trabalho na empresa. O BB suspendeu a convocação de novos bancários no Pará, o que é um absurdo, tendo em vista a evidente necessidade de mais contratações”, finaliza.

Contratações e novas agências da Caixa são urgentes no Pará

Na agência da Caixa em Abaetetuba as filas são quilométricas e faltam bancários para o atendimentoNa Caixa, uma demanda cada vez mais urgente é a contratação de mais empregados e a abertura de novas agências. “Em Abaetetuba, por exemplo, é desumano o que o banco faz com seus empregados e clientes. A fila que se forma quase que diariamente é quilométrica e há poucos bancários para atender toda essa demanda. Essa realidade se repete em vários municípios paraenses e queremos que a Caixa apresente solução para esses problemas o quanto antes”, reivindica a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

É preciso ampliar a rede credenciada do Saúde Caixa

Outra constatação das caravanas do Sindicato pelo Estado é a necessidade de ampliação da rede de atendimento do Saúde Caixa. “Os empregados da Caixa nos municípios mais afastados de Belém sofrem com a falta de atendimento médico pelo Saúde Caixa, o banco precisa ampliar sua rede de atendimento médico credenciado com urgência”, ressalta o diretor do Sindicato e empregado da Caixa em Santarém, Joacy Pereira.

Sindicato cobra solução para climatização na Agência Pedreira

Em recente visita do Sindicato à agência Pedreira do Banco da Amazônia, na Avenida Pedro Miranda em Belém, foi constatado que das cinco unidades de ar refrigerado que ficam no saguão de atendimento, apenas duas estavam funcionando. Durante o turno vespertino, a situação se torna dramática, tendo em vista o clima regional.

Ainda na mesma agência, o setor de suporte está com o mesmo problema, pois apenas uma central de ar refrigerado está operando e os empregados tentam amenizar a sensação térmica elevada com uso de ventiladores.

“Enviamos ofício ao Banco da Amazônia cobrando providências urgentes para a solução do problema da falta de refrigeração na agência Pedreira”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Fonte: Bancários PA

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