Além das prevenções de higiene recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) contra a Covid-19, as instituições financeiras, onde há uma grande circulação diária de pessoas, precisam fazer mais, já que uma das orientações é a de evitar multidões e manter um distanciamento de 1m entre as pessoas.
Para cobrar respostas nesse sentido bem como apresentar propostas de prevenção mais enérgicas e ágeis, Sindicato, representado pela vice-presidenta, Tatiana Oliveira e a dirigente que também é bancária do Banpará, Vera Paoloni, além da presidenta da Afbepa, Kátia Furtado, estiveram ontem, no final da tarde, reunidas com o diretor administrativo do banco, Paulo Arévalo e a assessora, Luana Pontes.
“A confirmação do primeiro caso no Pará aumentou ainda mais o alerta entre a população e como forma de achatar a curva de transmissão precisamos cobrar das instituições bancárias medidas mais duras, sem prejuízo aos salários da categoria”, destaca Tatiana Oliveira.
Para as entidades sindicais é de fundamental importância nesse momento de pandemia:
– Contingenciamento imediato no atendimento ao público nas agências do Banpará, com ocupação máxima de até 50% dos assentos da unidade, desde que seja possível manter 1 metro de distância entre as pessoas;
– Possibilitar, de imediato, o trabalho em home office, ou dispensar o grupo de risco: funcionários com mais de 60 anos, grávida, diabéticos, hipertensos, cardiopatas e imunossuprimidos. Levando em consideração que muitos dos infectados sequer apresentam sintomas da Covid-19. Na impossibilidade do trabalho em casa, dispensar, em nome da saúde pública;
– Suspensão imediata do plano de expansão do crédito imobiliário, previsto para ter início na próxima segunda-feira (23);
– Tratamento diferenciado aos clientes e usuários, evitando assim aglomeração no pagamento de governo, que terá início no próximo dia 25;
– Providenciar para caixas que atuam nos guichês: luvas, álcool em gel 70% nas baterias de caixa e máscara N95 também chamada PFF2 considerado ideal para conter a contaminação;
– Orientar os serviços gerais sobre a limpeza de todas as superfícies, com cloro ou álcool em gel, várias vezes por dia;
– Disponibilizar máscaras para clientes que estejam espirrando ou tossindo dentro das agências;
– Nas áreas de tecnologia, patrimônio e imobiliário, contingenciar ao máximo a interação presencial com pessoas que vêm de fora do Pará, utilizando recursos como vídeo conferências, ou similares;
– Viabilizar renovações cadastrais pelo 0800;
– Possibilitar a abertura de janelas para a entrada do ar natural nos locais de trabalho;
– Dentro das possibilidades, reduzir o grande volume de pagamento de boletos nos caixas humanos, redirecionando os terminais eletrônicos e internet banking;
Para a dirigente do Sindicato e funcionária do banco, Vera Paoloni, o afastamento imediato do grupo de risco é imprescindível. “Sabemos que contaminação do vírus se dá em escala exponencial e urge proteger todo mundo. Priorizar atendimento no caixa eletrônico e intensificar limpeza com cloro ou álcool em gel. É preciso proteger e logo!”, afirma.
“É fundamental que o Banpará dê condições de trabalho aos seus funcionários, principalmente neste pagamento, garantindo itens de saúde, segurança e higiene, além de controlar a entrada de pessoas, para observar as recomendações das autoridades de saúde”, pontua a presidenta da Associação e bancária do Banpará, Kátia Furtado.
O banco acolheu as sugestões apresentadas e garantiu dar uma resposta até amanhã (20).
Fonte: Bancários PA com OMS