CUT realiza ato unificado para fortalecer campanhas salariais nesta quinta

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Bancários, petroleiros, metalúrgicos, químicos e funcionários dos Correios em lutaA Central Única dos Trabalhadores (CUT) promove nesta quinta-feira, dia 20, um ato público unificado, com uma passeata a partir das 10h na Avenida Paulista, em São Paulo, com o propósito de fortalecer a luta das categorias com data-base no segundo semestre de 2012, como bancários, petroleiros, metalúrgicos, portuários, químicos e trabalhadores dos Correios.

O foco dessa iniciativa, além de pautas específicas de cada categoria, como aumento real, são itens como isenção do Imposto de Renda na PLR paga ao trabalhador, regulamentação da Convenção 151 e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), fim da terceirização, não à rotatividade, fim do fator previdenciário e redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, revela o espírito que norteará o ato unificado das categorias profissionais em luta. “É fundamental fortalecer a luta dos trabalhadores por aumento de salário e melhores condições de trabalho, até mesmo para ajudar o Brasil a enfrentar os efeitos da crise econômica internacional”.

Para Vagner, “com mais salário, melhores condições de trabalho e parcela maior da PLR no bolso do trabalhador, será possível continuar contribuindo para o fortalecimento do mercado interno, que, desde 2008, vem sendo a principal âncora da economia brasileira”.

Foi esta estratégia, segundo ele, iniciada no governo Lula, que permitiu que o Brasil não sofresse tanto os efeitos da crise como a Europa e os Estados Unidos. Vagner afirma que convidará outras centrais para participar do ato.

“Vamos fazer uma grande mobilização, que vai levantar a moral dos trabalhadores, os patrões vão sentir o peso do nosso movimento e certamente teremos boas negociações”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Também estão previstos atos públicos diante das sedes da Petrobras e do Banco Central, na capital paulista. A CUT marcou ainda uma manifestação em Brasília, em 17 de outubro, em frente à sede do Ministério do Planejamento. Haverá ainda um ato no Rio de Janeiro, no mês que vem.

Fonte: Contraf-CUT com CUT e Rede Brasil Atual

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