Dia de negociação, é dia de mobilização no Banco da Amazônia

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Logo mais, às 14h, representantes dos bancários e bancárias do Banco da Amazônia, que são os dirigentes do Sindicato, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN, reúnem-se com a direção do banco para a terceira rodada de negociação específica. Na pauta, um dos temas mais aguardados, a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Mas antes de a reunião começar, diretores e diretoras das entidades sindicais, junto com a Aeba, estiveram cedo em frente à matriz do banco para conversar com o funcionalismo e distribuir informativos sobre a atual situação da PLR e o posicionamento das entidades; conforme deliberado em assembleia com o funcionalismo no último dia 8, que em dia de negociação, teria mobilização também.

“Estamos chegando ao final do ano e o Banco da Amazônia é o único banco que ainda não pagou a PLR que é uma conquista, um direito de toda a categoria bancária, firmado em acordo coletivo. Para nós, não existem desculpas que impeçam de a empresa dividir com seus trabalhadores e trabalhadoras os lucros desse ano, amplamente divulgados pela imprensa local”, afirma o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

No 1º semestre de 2017, o Banco da Amazônia registrou um saldo de R$ 24,39 bilhões na sua carteira de crédito de fomento e comercial, incluindo os investimentos feitos com recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte). Os ativos totais do banco, somados aos do FNO, chegaram ao montante de R$ 40,24 bilhões e o Resultado Operacional foi na ordem de R$ 96,31 milhões.

Assim, o banco encerrou o 1º semestre de 2017 com Patrimônio Líquido de R$ 1,97 bilhão, superior em 0,5% em relação ao mesmo período de 2016 (R$ 1,96 bilhão). A instituição registrou um lucro líquido de R$ 12,5 milhões. Além disso, o banco reduziu suas despesas administrativas e alcançou no período em questão, redução de 1,65% quando o valor registrado foi de R$ 391,46 milhões, comparado ao 1º semestre de 2016, que foi R$ 398,02 milhões.

“Em época de crise ou não, as instituições financeiras nunca terão crise, os números comprovam. É um absurdo que nesse banco tenhamos que brigar pelo que é nosso por direito, garantido em acordo, e termos ainda que ouvir várias desculpas incoerentes, enquanto o funcionalismo faz a sua parte diariamente, da melhor forma possível, para que o banco cumpra seu papel. A espera pela PLR tem sido longa e a necessidade por esse adiantamento só aumenta com o passar dos dias. Isso é apenas um reflexo de que não está tudo bem aqui nesse banco, como vemos quase que diariamente na imprensa local”, destaca a diretora do Sindicato e empregada do banco, Suzana Gaia.

Mesa específica às 14h – “Esperamos que o banco venha com propostas verdadeiras, e não com enrolação. Defendemos a manutenção do pagamento da PLR de forma integral, o que inclui a distribuição da PLR Social e do módulo básico da PLR, independente de metas, que aliás são abusivas e impostas de forma unilateral pela SEST. Se o banco teve lucro, todos os empregados e empregadas devem receber sua parcela”, defende o diretor da Fetec-CUT/CN, diretor do Sindicato e empregado do banco, Sérgio Trindade.

 

Fonte: Bancários PA com informações do Diário Online

 

 

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