Dilma diz que spread tem que ser condizente com realidade do Brasil

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A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar, nesta sexta-feira, os altos spreads (a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada aos clientes) praticados no Brasil. Ela afirmou que é preciso “buscar um patamar de juros similar ao praticado internacionalmente” e ter “juros mais condizentes com a nossa realidade”.

“Nós somos hoje um país que é, reconhecidamente, um país com uma situação econômica de estabilidade, de respeito; nós somos um país que tem absoluto respeito aos nossos princípios macroeconômicos de controle da inflação, de robustez fiscal, relação dívida/PIB. Temos uma situação muito especial em relação às economias emergentes. Estamos caminhando para taxas maiores de crescimento, então, os juros vão refletir cada vez mais essa nossa realidade de maturação”, afirmou.

A declaração foi feita após cerimônia de formatura de novos diplomatas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Dilma foi irônica ao ser questionada por uma repórter sobre qual seria o patamar ideal de spread. “Se alguém te der essa resposta, você me apresenta que eu vou indica-lo para o [Prêmio] Nobel”, declarou.

 

Fonte: Valor Econômico

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