Em reunião com a Caixa, Sindicato cobra celeridade na entrega do novo prédio em Parauapebas

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Sindicato e Caixa discutem a situação de uma das agências em ParauapebasO novo prédio da Caixa em Parauapebas, sudeste do Pará, deve ser inaugurado em outubro deste ano. Esse foi o novo prazo que a Gerência de Logística (Gilog) informou ao Sindicato dos Bancários na última sexta-feira (2) em Marabá. As obras no local começaram há cerca de 2 anos e a previsão inicial de entrega era em março deste ano.Ato Caixa Parauapebas

Essa foi a segunda reunião da entidade com a SR Sul do Pará para discutir o mesmo assunto: a demora na entrega do prédio onde vai funcionar a agência em Parauapebas. O encontro também é resultado da paralisação de 24hs que o Sindicato fez na Unidade Temporária de Atendimento (UTA) na semana passada no município.

“A obra está bastante atrasada e infelizmente, os bancários e a população ainda vão ter que esperar mais uns meses para terem uma agência bancária decente. Para a Caixa enxergar a realidade aqui em Parauapebas e apresentar soluções mais eficazes, foi preciso o Sindicato paralisar o atendimento durante um dia. Vamos acompanhar o cronograma apresentado e pressionar o banco a cumprir o prazo estipulado”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Prédio onde vai funcionar a agência Nova ParauapebasPara resolver o problema, o gerente da Gilog, Paulo Mariano informou que o banco deve rescindir o contrato com a empresa atual e contratar uma nova que deve dar continuidade nas obras até o dia 20 desse mês.

Enquanto o novo prédio da agência Nova Parauapebas não é entregue, o Sindicato já adiantou o pedido de mais bancários e bancárias tanto para o atendimento quanto para a retaguarda da unidade.

Outra solicitação da entidade é algumas reformas rápidas e urgentes na UTA, com foco no reforço da segurança do prédio e na melhoria das condições de atendimento, como a instalação de um toldo na entrada da agência para proteger clientes e usuários do sol e da chuva. O mesmo pedido já tinha sido feito pela própria gerência do banco, mas a Gerência de Logística negou o pedido alegando que a instalação de toldos está fora do layout padrão das agências da Caixa.

“Tudo parte do bom senso e a Gilog precisa ser mais flexível em certas demandas que visam dar condições adequadas ao local de trabalho e ao atendimento à população, trata-se de uma unidade que tem em sua origem a ausência de padrão, então não podem simplesmente negar a realização de melhorias no prédio com a justificativa de ausência de padrão. Como na fachada da UTA não existe nenhum tipo de proteção e o ambiente interno só suporta 30 pessoas, os clientes são obrigados a ficar do outro lado da rua para se protegerem do sol forte e da chuva, o que obriga o bancário a sair do seu posto de trabalho para permitir a entrada de clientes, uma mão de obra desnecessária, se o toldo já tivesse sido instalado”, declara o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Heider Alberto.

A Gilog se comprometeu em executar reformas rápidas na Unidade Temporária de Atendimento conforme solicitado pelo Sindicato.

A entidade que representa a categoria bancária no Pará também pediu que a segurança no local seja reforçada. Uma das solicitações da entidade é em relação à fachada da agência que tem que ser de “vidro laminado e resistente ao impacto de projéteis oriundos de armas de fogo até calibre 45”, conforme determina a Lei Estadual 7.013/2007 (o projeto dessa lei foi proposto pelo Sindicato). Um dos tiros disparados contra o empresário Altamiro Borba Soares, que morreu no mês passado, vítima de latrocínio, atravessou a porta de compensado que ficava na fachada da unidade; e agora deve ser substituída por uma de vidro.

O crime trouxe graves conseqüências para os funcionários da unidade que presenciaram o latrocínio. Uma das bancárias, que ficou traumatizada, solicitou transferência para outro município.


Fonte: Bancários PA

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