Em São Paulo, negociação; em Belém, manifestação!

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Hoje (9) o Comando Nacional dos Bancários retomou as discussões da Campanha Nacional 2015 com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. O tema da vez é ‘Igualdade de Oportunidades’. Nesta rodada, o Pará está representado pelo diretor de Seguridade Social do Sindicato, Gilmar Santos. (Leia aqui)

Para aumentar ainda mais a pressão sobre os banqueiros, para que venham com propostas concretas e decentes à categoria, o Sindicato dos Bancários fez várias paradas em frente às agências bancárias da Av. Senador Lemos em Belém.

Rosalina-Amorim-em-intervenção-durante-o-ato-na-avenida-Senador-Lemos“Queremos também com esse ato contar com o apoio dos clientes e usuários, que assim como nós, sentem na pele as consequências da falta de investimento dos banqueiros na estrutura de suas agências e também na contratação de pessoal. Vamos para mais uma rodada de negociação e até agora não tivemos nenhum avanço. Reafirmamos que essa Campanha Nacional vai ser forte, vai ser lutada até o fim, e se for preciso vamos fechar todas as agências”, destaca a presidenta da entidade, Rosalina Amorim.

Dentre as principais reivindicações sobre ‘Igualdade de Oportunidades’ estão o combate ao assédio sexual, mais contratações de trabalhadoras e trabalhadores negros, de pessoas com deficiência, isonomia de tratamento para casais homoafetivo e igualdade de salários entre homens e mulheres. “A cada ano este debate ganha mais força na categoria bancária, pois percebemos as desigualdades dentro e fora dos locais de trabalho”, afirma o diretor da Contraf-CUT, Adilson Barros.

Tatiana-Oliveira-fala-ao-lado-da-diretoria-do-Sindicato-durante-o-ato-de-hoje“Infelizmente ainda há disparidade entre os salários de bancários e bancárias, sem contar que nós mulheres ainda corremos o risco maior do assédio sexual por parte de gestores, colegas de trabalho e clientes. Outra questão central é a jornada de trabalho, pois muita gente acha trabalhamos de 10h às 16h, mas chegamos antes da agência abrir e saímos horas depois do fechamento dela. Nossas reivindicações são justas e podem ser atendidas, afinal o setor financeiro não conhece o que é crise e obtém lucros exorbitantes”, aponta Tatiana Oliveira, que é diretora de Comunicação do Sindicato e Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Pará.

Rodada anterior – Foram dois dias (2 e 3 de setembro) de intenso debate sobre melhorias nas condições de trabalho, mais segurança e respeito à saúde dos trabalhadores, mas que terminou sem propostas concretas.

Relembre aqui o resultado dessas rodadas de negociação com a Fenaban

A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim e o diretor e membro do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Sandro Mattos estiveram presentes nas duas últimas mesas de negociação e por isso reafirmam a necessidade de a categoria aumentar a mobilização ainda mais diante das sucessivas negativas dos banqueiros para as reivindicações de toda a categoria.

Fonte: Bancários PA

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