Em sete meses, 142.189 vidas foram perdidas para a Covid-19 no Brasil

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O mundo ultrapassou, nesta terça-feira (29), a marca de 1 milhão de mortos por Covid-19, doença que ainda continua desafiando as autoridades de saúde e governos do quatro cantos do planeta. Quase sete meses após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o novo coronavírus era uma pandemia, em 11 de março, 1.002.628 perderam a vida e 33.396.784 pessoas foram infectadas pela Covid-19 no mundo, de acordo com os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Desse total, 142.189 vítimas fatais são do Brasil – segundo país com mais óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. O país também é o terceiro em número de casos confirmados, mais 4,7 milhões doença desde o início da pandemia. Em primeiro da lista continua sendo os Estados Unidos, com mais de 6,6 milhões. Em seguida, vem a Índia, com mais de 5,1 milhões.

O primeiro caso do novo coronavírus ocorreu em 31 de dezembro em Wuhan, na China. De lá para cá, a propagação da doença aumentou, em ondas de maior ou menor aceleração. Em menos de 40 dias, o mundo registrou 10 milhões de novos casos da Covid-19. Em 10 de agosto, esse número foi para 20 milhões, um mês depois são mais de 33 milhões de casos confirmados em todo o planeta.

No Brasil, até às 8h da manhã desta terça-feira (29), 142.189 óbitos foram registrados e 4.748.882 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19. Na segunda-feira (28), às 20h, o balanço do consórcio de imprensa havia registrado 142.161 mortes, 385 em apenas 24 horas e 16.412 casos confirmados no último dia, elevando o total de casos para 4.748.327 milhões.

A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 687 óbitos, uma variação de -15% em relação aos dados registrados em 14 dias. Desde o dia 12 de agosto, o resultado do cálculo está abaixo de mil e, desde o dia 7 de setembro, abaixo de 800, e vem se mantendo até agora.

SP tem queda de internações

Após uma semana de alta, o estado de São Paulo voltou a apresentar queda no número de óbitos e de novos casos por coronavírus, mantendo queda no número de novas internações, o que vem ocorrendo já há dez semanas.

Entre os dias 20 e 26 de setembro, o estado registrou 1.136 mortes provocadas pela doença, o que dá uma média móvel de 162 mortes por dia, próximo ao que o estado registrava em meados de maio.

Em comparação entre os dias 13 e 19 de setembro, o estado registrou 1.360 mortes, média móvel de 194 óbitos por dia, o que interrompeu cinco semanas consecutivas de queda.

Apesar disso, o estado de São Paulo tem os maiores números absolutos de mortes e casos de Covid-19 no país. Em 24 horas, o estado contabilizou mais 905 novos casos e 17 mortes. Ao todo, o estado tem 973.142 pessoas diagnosticadas e 35.125 óbitos, conforme boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Mais de 839.629 mil pessoas foram recuperadas da doença.

Rio mantem tendência de alta após aglomerações

O estado do Rio de Janeiro, que tem registrado lotação em praias e bares, assim como em outras regiões do Brasil, vem registrando há mais de 10 dias aumento no número de casos e óbitos. Nesta segunda-feira (28), quando os dados das secretarias estaduais de saúde são divulgados com defasagem por ter menos gente trabalhando aos fins de semana, o estado registrou 13 mortes por Covid-19 e 146 novos casos da doença no período de 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Até o momento, 18.291 pessoas já morreram em função do coronavírus no estado do Rio de Janeiro, que registra 262.006 casos da doença. Ainda tem 514 mortes que estão sendo investigadas.

Quatro maiores cidades do Sul de MG registram aumento de 21,82% de casos de Covid-19

O Sul de Minas Gerais registrou 792 casos de Covid-19, durante o fim de semana, 20 mortes provocadas pelo novo coronavírus, segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Foram 189 contaminações ocorridas nas quatro maiores cidades da região: Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha e Passos.

De acordo com o balanço da secretaria, a região Sul de MG contabiliza 27.312 casos, com 695 mortes. São 5.962 casos somente nos quatro maiores municípios do Sul de MG, com 151 óbitos em decorrência da doença, o que representa um aumento de 21,82% das infecções da região.

Em todo o estado de Minas Gerais, mais de 290 mil pessoas foram contaminadas e 7,2 mil mineiros perderam a vida pela doença.

Situação dos Estados

Enquanto muitos brasileiros têm ‘furado’ a quarentena após quase sete meses de pandemia, três estados apresentam alta na média de mortes, todos na Região Norte: Amazonas, Amapá e Roraima.

O país tem 14 estados, além do Distrito Federal, com tendência de queda na média móvel de óbitos: Acre, Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe.

Nove estados têm tendência de média móvel estável: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins. Em três, Amapá, Amazonas e Roraima, a tendência é de alta.

Já nas regiões do país, três tiveram queda na variação de duas semanas: Centro-Oeste (-25%), Norte (-19%) e Sul (-28%). As demais mantiveram estabilidade: Nordeste (-6%) e Sul (-11%).

 

Fonte: CUT Nacional

 

 

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