Estamos do lado da democracia

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Ato-Democracia-2Na última sexta-feira, 18 de março, o Sindicato dos Bancários do Pará participou em Belém da manifestação nacional de rua em defesa da democracia convocada pela Frente Brasil Popular, da qual esta entidade sindical faz parte, juntamente com a CUT, Contraf-CUT, Fetec-CUT Centro Norte, CTB, MST, UNE, CMP, MAB, Marcha Mundial das Mulheres e dezenas de entidades do movimento social. Também ocorreram manifestações em outras cidades paraenses, como Santarém, Marabá e Tucuruí.

De acordo com os organizadores, a passeata em Belém, que saiu da Praça da República, no centro, até a Praça do Operário, em São Braz, reuniu mais de 40 mil pessoas de várias regiões do estado. Nacionalmente os protestos reuniram 1,35 milhão de pessoas em 24 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da CUT. Só em São Paulo foram 500 mil pessoas, além de 200 mil em Recife, 100 mil em Salvador e 100 mil em Fortaleza.

Além de protestar em defesa da democracia, da Constituição Federal e do respeito ao Estado Democrático de Direito, a participação das entidades filiadas à CUT também foi pelo fim da intolerância ideológica que se estabeleceu no país e do clima de estado policial catalisado pela grande mídia nacional.

“Em diversos estados temos visto depredação de sedes da CUT, intervenção policial em assembleia sindical, como ocorreu com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Paulo, agressões a dirigentes e militantes do movimento sindical e de outras frentes de atuação social. Isso para nós é muito perigoso e compromete diretamente a nossa democracia conquistada com muita luta, e até mesmo com a morte de muitos companheiros e companheiras que tombaram durante a ditadura militar. Temos o compromisso histórico de lutar pelos direitos dos trabalhadores e pela democracia, e disso não abrimos mão”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

Ela também frisou que os atos públicos do último dia 18 foram para além do maniqueísmo de ser pró ou contra governo, ou partido. Foram manifestações de defesa incondicional da democracia brasileira.

“Protestar contra ou a favor de qualquer governo é um direito legítimo de todo e qualquer cidadão brasileiro, e isso é possível pelo fato de hoje vivermos em uma democracia, e queremos que essa democracia seja cada vez mais fortalecida em nosso país. Os atos de sexta-feira reuniram ativistas sociais que são pró e contra o governo federal, por exemplo, mas que acima de tudo defendem a nossa democracia, tão ameaçada por um evidente consórcio de interesses político-jurídico-midiático que tem atropelado, inclusive, o trabalho de instituições fundamentais para o combate à corrupção no país. Nessa disputa política nós temos lado, e o nosso lado é o da democracia”, destaca Rosalina Amorim.
Fonte: Bancários PA

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