Fenae e entidades repudiam afastamento de gerente da Caixa, em Pernambuco

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Uma reportagem veiculada pela Rede Globo nacionalmente na última quarta-feira, dia 17, que abordava as longas filas em frente às agências da Caixa, provocou o afastamento arbitrário do gerente geral da Agência Casa Amarela, uma das maiores do Recife (PE). “Mais uma vez a atual direção da Caixa mostra seu desrespeito aos empregados que, apesar da incapacidade de gestão do atual governo, se desdobram no dia a dia em seus locais de trabalho para informar e atender aos que mais sofrem com o efeito da pandemia”, criticou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

A Fenae, juntamente com a Apcef e o Sindicato dos Bancários de Pernambuco e a Federação Nacional dos Gestores da Caixa (Fenag) manifestaram seu repúdio em nota em que pedem a revisão imediata da decisão considerada “imprópria e injusta” já que a agência, está localizada no coração do bairro de grande concentração de população de baixa renda e de grande demanda dos programas sociais do governo. “Se alguém tem que ser responsabilizado é o governo que muda um programa social e não informam nada corretamente, e é natural que procurem a Caixa. Vale ressaltar que até às 9h20 do dia 17, todos os que estavam na fila naquela agência foram atendidos”, afirmou Paulo Moretti, diretor da Região Nordeste da Fenae.

Na última quinta-feira, 18, representantes das entidades se reuniram como a Superintendência, e apesar de argumentarem sobre o excelente trabalho realizado pelo gerente geral no atendimento e na gestão de pessoas, – ele é uma liderança entre os colegas e presidente da Agecef (Associação dos Gestores da CEF), a direção da Caixa manteve a decisão arbitrária de afastá-lo.

Além do grande fluxo de atendimento, o gestor da agência viveu grandes desafios durante esse período, com constantes afastamentos de empregados por Covid-19, chegando às vezes a ter que fechar a unidade. “E para jogar para a plateia, a direção da Caixa age dessa forma? Isso é inaceitável e vamos sempre denunciar e exigir a revisão dessa arbitrariedade, os empregados não podem ser responsabilizados pela desorganização deste governo”, afirmou Takemoto.

 

Fonte: Fenae

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