Luta do Sindicato conquista mais segurança nas agências do Itaú Belém Centro e Campina

0

O Sindicato dos Bancários conseguiu mais uma vitória na luta por segurança nas agências bancárias do Pará. Depois de um ano de inaugurada e com problemas na porta giratória com detector de metais, a agência Belém Centro do Itaú teve finalmente o equipamento regularizado.

Já a agência Campina, do mesmo banco, e depois de muio tempo em funcionamento teve o dispositivo instalado bem como a contratação de vigilantes armados desde o início deste mês. Os resultados são frutos de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), provocado pelo Sindicato, que em abril do ano passado fechou a unidade Belém Centro por causa da insegurança.

“Os bancários, clientes e usuários dessas agências com certeza irão se sentir mais seguros dentro das unidades, depois da instalação da porta giratória com detector de metais e de vigilantes armados. Essa conquista é resultado de muita mobilização e pressão por mais segurança. Mas a nossa luta contra a insegurança, dentro e fora, das agências bancárias do Estado do Pará continua”, afirma o diretor do Sindicato, membro do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e funcionário do Itaú, Sandro Mattos.

Em julho desse ano, a justiça estabeleceu, em caráter liminar, o prazo de 30 dias para a instalação do dispositivo e ainda requereu a condenação do banco ao pagamento de R$ 1 mil por dano moral coletivo, já que, de acordo com os argumentos do MPT, as medidas de segurança não implementadas estão previstas expressamente em lei estadual e federal, além de serem amplamente reconhecidas pela jurisprudência pátria.

A sentença final da ação deve ocorrer ainda este ano, o que ocasionará ainda ao banco uma condenação de multa pelo descumprimento da liminar no prazo estabelecido, bem como o dano moral que será objeto de analise da juíza que analisa o caso em tela. Caso haja condenação os valores propostos serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Agência de negócios – Desde que esse modelo de agência surgiu em todo o país, há cerca de um ano e meio, as entidades sindicais lutam para que novas agências desse tipo não abram sem segurança e para as que existem, a porta giratória com detector de metais seja instalada, bem como a presença de vigilantes armados até que o último bancário saia do estabelecimento, isto tudo em cumprimento ao mínimo que a legislação federal determina, no que diz respeito a segurança, para a abertura e o funcionamento destas instituições bancárias que lucram bilhões em todo o país.

O modelo da agência de negócios tem o atendimento voltado, por exemplo, em aplicações financeiras, contratação de empréstimo e seguros. Segundo o Itaú, a iniciativa faz parte da estratégia de oferecer “modelos de atendimento de acordo com a necessidade do cliente”, porém sem a devida importância à segurança de bancários, clientes e usuários, e também sem o cumprimento às leis federal 7.102/1983 e estadual 7.103/2007, que tratam sobre a obrigatoriedade de instalação de itens de segurança nas unidades bancárias.

 

Fonte: Bancários PA

Comments are closed.