Meia tonelada de alimentos é arrecada durante vacinação da categoria

O coronavírus já fez mais de 535.920 vítimas que vieram a óbito, a pandemia levou 19 milhões de brasileiros para a fome, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), divulgada neste ano.

“Assim como quem precisa de leito para tratar dos sintomas graves da Covid-19, quem tem fome, também tem pressa em conseguir algo pra comer; e infelizmente o governo não tem dado conta de garantir vacinação em massa e muito menos de fazer com o que o Brasil saia do mapa da fome que há anos não fazia mais parte. Foi pensando nisso que fizemos o fim de semana de vacinação da categoria, linha de frente, muito mais que o resgate da esperança, provocamos também uma corrente de solidariedade”, explica a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

O Sindicato pediu, através das redes sociais, que cada bancário ou bancária que fosse receber a primeira dose do imunizante na sede da entidade em Belém, que se pudesse, levasse também 1 kg de alimento não perecível. Nos dois dias de vacinação foi arrecadada meia tonelada de alimentos que será doada para as instituições paraenses participantes da Campanha Sindicato Solidário.

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Sindicato Solidário

Sindicato Solidário surgiu no ano passado, ainda no começo da pandemia do coronavírus. O Sindicato aderiu à Campanha e desde o final do ano passado faz doações mensais de, em média, 50 cestas básicas que são distribuídas entre a capital, Marabá e Santarém, onde tem as subsedes.

“Essa Campanha é uma ação permanente e que qualquer bancário ou bancária pode participar deixando, na nossa sede ou nas subsedes, alimentos não perecíveis para serem doados. Além dos que passaram fome, segundo a mesma pesquisa, mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar, ou seja, não tiveram certeza se teriam o que comer no dia seguinte”, destaca a diretora de formação, Heidiany Moreno.

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