Na rua e junto com a população, bancários lançam Campanha Nacional Unificada em Belém

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DSC_0018Com muito barulho e ousadia, bancários e bancárias de Belém tomaram a Avenida Presidente Vargas para o lançamento de mais uma Campanha Nacional Unificada na manhã desta sexta-feira (14).

“Nossa minuta de reivindicações geral e específicas do BB e Caixa já foi entregue e a primeira mesa começa no próximo dia 19 com a Federação Nacional dos Bancos. A nossa pauta é extensa e vai muito além que reajuste salarial. Nossas reivindicações são construídas também pensando nos clientes e usuários, que assim como nós bancários, precisam de mais segurança, de mais bancários nas agências. E já queremos deixar a população ciente de que se os banqueiros não nos ouvirem, não tem outro jeito a não ser a greve”, destacou a presidenta do Sindicato e secretária de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Também na próxima semana, dia 20, Sindicato, Confederação e Fetec-CUT/CN entregam a minuta de reivindicações específicas à direção do Banpará e Banco da Amazônia.

DSC_0266“Esperamos que as negociações fluam de forma favorável ao funcionalismo do Banco da Amazônia que infelizmente tem uma gestão marcada pela intransigência. Sabemos que o país passa por um momento adverso na economia, mas essa crise não atinge as instituições financeiras que lucraram mais de 15 bilhões, os 5 maiores bancos. Queremos também manifestar a defesa pela democracia, pois é só com ela que todos e todas tem vez e voz”, ressaltou o diretor financeiro do Sindicato, vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Reivindicações – Dentre as principais estão o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais contratações, garantia de emprego, reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, mais segurança, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.

DSC_0062“Esse é o momento que temos e para isso que viemos: dialogar com a população sobre nossas demandas e também queremos pedir o apoio e a compreensão dos clientes e usuários, na nossa mobilização para que os bancos compartilhem um pouco mais de seus lucros bilionários com seus trabalhadores e deixe de nos explorar, assim como a população que sofre com altas taxas e tarifas. Chega de exploração. Queremos respeito e valorização”, afirmou o diretor de saúde do Sindicato, Gilmar Santos.

Principais reivindicações aprovadas na 17ª Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: Bancários PA

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