Sindicato se solidariza com jornalistas vítimas de agressão após ato ‘Fora Bolsonaro’ em Belém

0

Expressar e ou manifestar opiniões políticas em espaços públicos em um governo antidemocrático, muitas vezes pode representar risco a própria integridade física; e foi exatamente isso que aconteceu no último sábado (29), com os jornalistas paraenses Carlos Boução, Erika Morhy e Carol Pombo, na Av. Rômulo Maiorana esquina com a Trav. do Chaco em Belém.

Os três foram vítimas do crime de ódio que são entendidos como todos os crimes contra as pessoas motivados pelo fato de a vítima pertencer à determinada etnia, cor, origem nacional ou territorial, sexo, orientação sexual, identidade de gênero, religião, ideologia, condição social, física ou mental.

A conversa dos jornalistas sobre o ato e as várias reivindicações que motivaram milhares de pessoas irem às ruas contra a política genocida do atual governo, que coloca o Brasil como epicentro da pandemia com mais de 460 mil mortes, já incomodava defensores do presidente que começaram a provocar verbalmente o grupo de profissionais da comunicação.

Até que um deles puxou a jornalista Erika Morhy pelo braço, e que ao tentar se defender, por pouco não foi vítima de uma agressão ainda maior, graças ao colega de profissão, José Carlos Boução, 65 anos, servidor concursado da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). Mas ao tentar protegê-la, Boução foi covardemente atacado com uma cadeira na cabeça por um homem que se apresentou como oficial da Polícia Militar e fugiu do local logo em seguida.

A diretora do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), Carol Pombo, foi empurrada por outro homem, ao tentar registrar o fato. José Carlos Boução levou pontos na cabeça e passa bem.

O caso ganhou repercussão na imprensa local e solidariedade de várias entidades e parlamentares que cobraram das autoridades competentes a apuração do caso.

O Sindicato dos Bancários do Pará se solidariza com os jornalistas e tantos outros profissionais e cidadãos já agredidos fisicamente e verbalmente, pelo próprio presidente da República e seus apoiadores, que se sentem estimulados pelo governante.

O Sinjor-PA acompanha o caso com sua equipe jurídica e irá buscar junto aos órgãos de segurança competentes a identificação e responsabilização dos agressores.

Fascistas não passarão!

 

Sindicato dos Bancários do Pará

Comments are closed.