É com grande pesar que o Sindicato dos Bnacários do Pará informa, junto com a Contraf-CUT e demais entidades, o falecimento do dirigente sindical Francisco Abdala, o Chicão, de 58 anos, titular da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, na manhã de ontem (16). Vítima da Covid-19, Chicão lutava contra a doença desde o dia 24 de abril deste ano, no Hospital Israelita Albert /Sabin, no Rio de Janeiro.
Foram 53 dias lutando contra o novo coronavírus, mas quem perdeu a luta para o vírus não foi o Chicão. Fomos todos nós que vamos ficar sem a sua alegria, seu bom humor, sua presença nos movimentos.
Chicão era um bom polemista e não fugia da briga. Vascaíno, era um ferrenho defensor do falecido Eurico Miranda. Petista, defendia as teses do partido e lutava por um Brasil justo e solidário. Nunca deixou de acreditar que outro mundo é possível. Sindicalista, era um guerreiro em defesa dos interesses da classe trabalhadora.
Ingressou na categoria no dia 3 de outubro de 1985, no Banco Comercial. Trabalhou também no Agrobanco e ingressou, em seguida no Banerj através do último concurso realizado pelo banco do estado do Rio de Janeiro.. Lutou bravamente contra a privatização do Banerj.
Chicão se foi, mas a lembrança que ele deixa é inspiradora: um companheiro de luta, parceiro e que tinha a alegria como marca registrada. Onde Chicão estiver, certamente vai seguir com seu jeito inconfundível: organizar, reivindicar, fazer tudo ficar mais alegre. Por ti, prometemos continuar a luta.
Descanse em paz.
“Chicão, Presente!”
Fonte: Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do RJ, com edição Bancários PA
