Nutrição e saúde do trabalhador: a alimentação dos bancários em questão

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Hábito alimentar dos bancários serviu de inspiração para pesquisa de estudantes e profissionais da área da saúde no ParáEm todo o mundo, cerca de 800 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar. Isso significa que elas não têm acesso à alimentação saudável, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. No mês em que se comemorou o Dia Mundial da Alimentação, celebrado todo dia 16 de outubro, mais de 180 países organizaram atividades e se mobilizaram a fim de reduzir a fome.

Atualmente, o termo segurança alimentar e nutricional – debatido pelos governos, sociedade civil e profissionais da saúde, tem sua política caracterizada por um duplo desafio: enfrentar, simultaneamente, a carência alimentar (a fome) e os problemas derivados de hábitos alimentares inadequados (gerando a obesidade e outros), o que envolve diversos fatores relacionados à alimentação, incluindo local adequado para a mesma e tempo disponível para as refeições.

Nesse sentido, os trabalhadores bancários contribuíram, por meio de suas lutas e mobilizações, com diversas conquistas importantes para a classe trabalhadora como é o caso do auxílio refeição, do auxílio cesta alimentação, da décima terceira cesta alimentação, entre outros.

Dessa forma, é possível unir nutrição e saúde do trabalhador. Foi o que fez um grupo de professores e alunos ao publicarem artigo intitulado As principais patologias associadas ao ato de comer rápido: o caso dos bancários de 6 horas, publicado na Revista Nutrição em Pauta, cujo objetivo foi propor uma reflexão sobre o tempo de 15 minutos que os bancários que laboram seis horas dispõem para a refeição, previstos na legislação, e as consequências disto para a saúde.

Um dos autores do artigo e também diretor do Sindicato dos Bancários, Fábio Gian comenta que uma das razões que motivaram esse estudo foi a de pesquisar quais implicações pudessem está envolvidas na saúde do trabalhador bancário relacionadas ao hábito de comer em um curto período de tempo.

O estudo contou com a participação de pesquisadores de diversas faculdades de Belém e chama a atenção para a saúde dos bancários.

O Sindicato informa que está aberto aos estudantes e pesquisadores em geral como campo de pesquisa no que lhe couber. “Convidamos todas e todos, bancários e comunidade acadêmica, a divulgarem conosco seus trabalhos científicos que estejam relacionados aos trabalhadores”, informa a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

> Resumo do artigo pode ser lido clicando aqui.

Fonte: Bancários PA

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