Prestadores de serviços realizam atendimento como se fossem bancários no sudeste do Pará

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A necessidade de mais empregados nas agências bancárias do interior do Pará é tão alarmante que prestadores de serviços realizam atendimentos que deveriam ser feitos somente pelos bancários.

“Flagramos esse desvio de função na Caixa de Marabá e Canaã dos Carajás. Isso é reflexo da grande demanda e apenas 5 bancários, o que não deveria ocorrer, pois caso a prestadora de serviço, que foi contratada para recepção, cometa algum erro a culpa vai recair sobre ela ou sobre o gestor da unidade”, explica a diretora do Sindicato na região sudeste, Heidiany Moreno.

O mesmo problema (déficit de bancários) se repete em todas as outras agências visitadas pelo Sindicato no município na última quarta-feira (27).

“As unidades têm boa estrutura até, mas em nenhuma que estivemos estava com todos os bancários, sempre tem um de férias, outro de licença; e até mesmo se estivessem todos, ainda não seriam suficientes para tanta demanda. Por isso em toda Campanha Nacional e nas mesas de negociação permanente defendemos e pedimos a contratação de mais bancários, principalmente nas agências públicas, onde o trabalho é sempre maior”, afirma a dirigente sindical, Érica Fabíola.

No Banco da Amazônia, bancários aguardam ansiosamente pela implantação da política de horas extras. O assunto vem sendo discutido excessivamente com a Comissão de Negociação do banco em Belém.

“Os colegas também aguardam a oportunidade de mudar de lotação através do BMOV, contudo o sistema de movimentação dos empregados parece não funcionar pois não há vagas de ofertas há mais de um ano. Essa demanda será encaminhada ao banco para esclarecimento e posição”, destaca o diretor do Sindicato, Sérgio Trindade.

Falta segurança – Mesmo com o crescimento dos casos de ataques a bancos no Pará e leis que obrigam a instalação de portas giratórias nas agências bancárias do Pará, ainda existem unidades sem o dispositivo, como o Bradesco em Canaã dos Carajás.

Por lá, o Sindicato ouviu que a falta do equipamento deve-se a inexistência de legislação municipal que determine a instalação da porta giratória com detector de metais.

“Fica evidenciado com essa justificativa que o banco não se importa com a segurança dos funcionários, usuários e clientes. É uma falta de respeito à população, pois a porta giratória é um dos mecanismos usados pelas instituições bancárias para propiciar o mínimo de proteção às tentativas de uso de armas de metal”, ressalta o dirigente sindical na região sudeste, João Taiguara.

 
Fonte: Bancários PA

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