Sobre a nota de repúdio publicada por Tânia Barbosa, registramos que a mesma falta com a verdade em diversos pontos de sua nota, sendo tais afirmações levianas e inverossímeis, de modo que os danos causados serão cobrados judicialmente. Entretanto, gostaríamos de fazer alguns esclarecimentos à categoria.
Sobre a frequência livre de dirigente
É verdade que a entidade pediu a substituição da frequência livre gozada por Tânia Barbosa por outro dirigente. Porém, o que ela não informa em sua nota é que se ausentou das atividades sindicais por meses, sem apresentar qualquer tipo de explicação ou comprovação razoável que justificasse sua reiterada ausência da entidade. Ora, a frequência livre não é um direito individual do dirigente sindical, é prerrogativa da entidade e deve ser utilizada para desenvolver o mandato sindical. Justamente por estamos enfrentando um período desafiador pela pandemia é que não cabe manter com frequência livre uma pessoa que não faz jus as suas atribuições enquanto diretora jurídica. Tânia não desempenhava o acompanhamento diário dos assuntos jurídicos da entidade a contento, tanto é que, enquanto a entidade se envolvia em negociações e ações judiciais de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus, a diretora virou as costas à categoria.
Sindicato tem gestão eficiente, responsável e transparente de recursos
Quanto às situações envolvendo valores da entidade, informamos que os problemas ocorridos com prestadores de serviços foram acompanhados pelo conselho fiscal, feitos os devidos esclarecimentos à época, bem como tomadas as providências necessárias. Através de ações de cobrança, realizamos a recuperação dos valores referentes aos serviços não prestados. As contas da entidade estão positivas e são acompanhadas por escritório de contabilidade especializado, contaram com parecer favorável do conselho fiscal em todos os anos, além da aprovação dos associados em assembleia geral da categoria, conforme estatuto. Registre-se também que, de acordo com a legislação tributária vigente, o livro razão é enviado anualmente à Receita Federal, permitindo fiscalização nos registros da entidade. O Sindicato tem realizado uma gestão eficiente, responsável e transparente dos recursos dos sindicalizados, atendendo a todas as exigências estatutárias e legais, tendo efetivado cortes de despesas desde 2018 e instituído reservas financeiras para fazer frente aos ataques dos governos neoliberais ao movimento sindical.
Discurso do patrão e peleguismo sindical
O fato mais revelador de que a conduta de Tânia é incompatível com um sindicalismo combativo e com consciência de classe foi ter se apresentado para ser testemunha do Banco do Brasil num processo claro de perseguição a uma dirigente sindical que tanto já contribuiu para a luta da categoria bancária, inclusive se indispondo com a gestão da empresa diversas vezes. Negando seu papel de diretora jurídica, qual seja, de defender os bancários e bancárias contra os desmandos dos patrões, a dirigente foi endossar a posição do banco. Sua nota revela o desprezo contra um princípio jurídico basilar que é a presunção de inocência.
Sobre a conduta de Tânia e sua ida à oposição ao Sindicato
Embora em sua nota faça discurso pela unidade da categoria, durante quase todo o seu atual mandato a dirigente atuou para criar empecilhos à gestão, estimulando discussões infrutíferas e que visavam criar dificuldades no dia a dia da entidade. Tentou, a todo custo, utilizar diferenças de opiniões entre a diretoria do sindicato – o que é normal e salutar numa democracia -, porém não para fins construtivos no debate, mas sim com o puro objetivo de gerar dissidências dentro da diretoria, no que não obteve sucesso, saindo apenas ela e mais um dirigente para a chapa da oposição.
Finalmente, Tânia tem todo o direito de participar da oposição do Sindicato, mas não tem direito de tentar manchar a imagem de uma entidade que é referência de luta e organização, nem de pessoas que dedicam sua vida à categoria, deixando o crescimento profissional de lado em prol das causas coletivas. As medidas judiciais cabíveis para reparar a verdade e a honra de todos e todas serão tomadas e esperamos que a justiça seja feita. Repudiamos a prática da calúnia, da injúria e da difamação como método de disputas políticas. A categoria não precisa de rompantes eleitoreiros, mas sim de atuação efetiva de quem está no Sindicato e é a isso que continuaremos a dedicar nossos principais esforços.
