Sem avanços na negociação, GREVE continua no Banpará

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Proposta do Banpará retira direitos dos trabalhadores na PLR e Tíquete ExtraA greve por tempo indeterminado no Banpará está mantida. Isso porque na mesa de negociação com o banco realizada na tarde desta terça-feira (25) houve poucos avanços. A proposta apresentada pelo Banpará garante algumas cláusulas do ACT do ano passado, mas o principal problema foi a retirada de direitos na PLR, que no Banpará era diferenciada da FENABAN, assim como a retirada do Tíquete Extra. As entidades representativas do funcionalismo rejeitaram novamente a proposta em mesa, o que foi ratificado pelos trabalhadores na assembleia realizada hoje a tarde no Sindicato.

Banpará perde na Justiça

O Sindicato conseguiu provar judicialmente que não houve a violação do direito de ir e vir durante a greve do funcionalismo do Banpará, que hoje completou 22 dias. Assim, os pedidos feitos no Interdito Proibitório ajuizado pelo banco foram indeferidos na Justiça do Trabalho, o que fez com que o Mandado de Segurança, que estava sendo utilizado pelo banco para assediar os trabalhadores a enfraquecer o movimento grevista da categoria, perdesse eficácia.

Clique aqui para ler a sentença na íntegra.

“Estamos fazendo uma greve forte, legal e legítima no Banpará e isso conseguimos provar na justiça. Dessa forma, não há mais argumentos para o banco assediar trabalhadores a não aderirem ao movimento. A greve é uma decisão da categoria tomada em assembleia e deve ser fortalecida ainda mais nessa quarta-feira (26) em todas as unidades do Banpará. Esse é um momento decisivo para pressionarmos o banco e o Governo do Estado a apresentar uma proposta digna e que atenda às necessidades do funcionalismo, sem retirada de direitos”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

As principais reivindicações do funcionalismo do Banpará são:

. Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
. PLR linear para todos;
. PCS não vinculado às metas;
. Promoção para todos no PCS na data base;
. Aumento de comissão para todos, inclusive caixas, coordenadores de caixa e coordenadores de PABs;
. Valorização dos funcionários do SAC;
. FIM do assédio moral;
. Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral

Fonte: Bancários PA

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