Seminário discute fortalecimento de políticas de saúde para os empregados do Banco da Amazônia

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Empregados do Banco a Amazônia da capital e interior do Pará participaram do Seminário de SaúdeMelhorar as condições de trabalho como forma de garantir saúde e qualidade de vida dos empregados do Banco da Amazônia; Retomar o patrocínio do banco no plano de saúde dos seus empregados; Lutar para que o Banco da Amazônia ajuste a tabela de reembolso do plano de saúde do banco, e pelo aumento de aporte no custeio do plano de saúde que hoje é repassado pelo banco.

Essas foram algumas das propostas apresentadas pelo Sindicato dos Bancários do Pará durante o Seminário de Saúde dos Empregados do Banco da Amazônia realizado pela entidade sindical na última quarta-feira (28), no auditório Rio Amazonas da matriz do banco, em Belém. O evento foi construído em conjunto com a Contraf-CUT e a Fetec-CUT Centro Norte, dando encaminhamento ao que foi deliberado no 4º Congresso dos Empregados do Banco da Amazônia realizado em julho, e contou com a participação de empregados e empregadas da ativa e aposentados do banco na capital e no interior do Estado.

Mesa de abertura do Seminário teve representação do Sindicato, FetecCN, Contraf, AEBA, AABA e ContecA proposta do Sindicato foi envolver todas as entidades representativas dos empregados do Banco da Amazônia nessa luta pelo fortalecimento de políticas de saúde para os trabalhadores da instituição. Isso se comprovou logo na abertura do evento, com a mesa composta pela presidenta do Sindicato Rosalina Amorim, o vice-presidente da Fetec-CN e empregado do Banco da Amazônia Sérgio Trindade, o secretário de organização da Contraf-CUT Miguel Pereira, o diretor de negociações da CONTEC Silvio Kanner, o diretor administrativo da AEBA Marlon George; e o presidente da AABA Agildo Cavalcante.

Mesa com os palestrantes convidadosOutro objetivo do Seminário foi a troca de experiências sobre políticas de saúde em outras instituições financeiras. Para isso, a organização do evento trouxe profissionais da área de saúde e representantes de planos de saúde de autogestão em instituições como a Caixa Econômica, Banco do Nordeste, Banpará, além da CASF e o próprio Banco da Amazônia para falar de seus planejamentos para atuação na área. Dentre os convidados estiveram a médica do trabalho e pesquisadora da USP Socorro Valente, a gerente executiva de Recursos Humanos do Banco da Amazônia Edwiges Lemansky, os diretores da CASF José Flávio Albuquerque e Maria de Fátima da Silva, o conselheiro de usuários do Plano Saúde Caixa Sérgio Amorim e o conselheiro do Grupo Camed (BNB) Nogueira Filho.

Organizar a luta por mais saúde no Banco da Amazônia

Rosalina Amorim - vamos entregar ao banco um documento cobrando mais responsabilidadePara a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim,”o principal objetivo do Sindicato com esse seminário foi trazer ao empregado do Banco da Amazônia uma realidade da nossa categoria nos planos de saúde que temos, e agora vamos entregar ao banco um documento cobrando mais responsabilidade nesse processo e ainda debater no DEST a mudança dessa forma de plano de saúde que temos hoje no Banco da Amazônia, temos que mudar urgente esse modelo que ai está e vamos lutar juntos para que essa mudança aconteça logo”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Sérgio Trindade - Devemos construir um GT sobre saúde no Banco da AmazôniaO vice-presidente do Sindicato e da Fetec Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade, avalia que “devemos tomar como encaminhamento desse Seminário, ainda que este não seja um fórum deliberativo, a construção de um Grupo de Trabalho com as entidades que possa discutir os pontos destacados nos debates e desenvolver ações que visem reformular políticas de saúde para os empregados do Banco da Amazônia”.

Miguel Pereira - Momento é de lutar pela redução da participação dos empregados no custeio do plano de saúdeMiguel Pereira, secretário de organização da Contraf-CUT, aprovou a proposta do GT e afirmou que “o mais importante nesse momento é tentar garantir junto ao banco a redução da participação dos empregados no custeio do plano de saúde que hoje, além do valor do plano, inclui 30% de co-participação nos serviços de saúde, e lutar por um plano de saúde viável e que atenda efetivamente as necessidades desse trabalhadores e seus dependentes”.

Rômulo Weyl - Empregados do Banco da Amazônia necessitam de um plano onde a participação do empregado seja de no máximo 3% de sua rendaPor fim, o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia Rômulo Weyl ressaltou que “esse seminário foi de grande importância para mostrar a necessidade de o empregado do Banco da Amazônia ter um plano de saúde mais próximo da realidade dos demais bancos, ou seja, que a participação do empregado seja de no máximo 3% de sua renda, e se tiver necessidade de co-participacao, que tenha um teto e não ultrapasse um determinado valor da renda do trabalhador.”

Fonte: Bancários PA

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