Sindicato cobra solução imediata para problemas no Bradesco em Altamira

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Bancários, clientes e usuários dividem o mesmo espaço com os materiais de construção“Uma imagem vale mais que mil palavras…” Foi com as imagens das péssimas condições de trabalho no Bradesco em Altamira, oeste do Pará, que o Sindicato reuniu-se, nesta segunda (15), com o gerente regional do banco em Belém, Gilmar Alves.Sindicato cobra soluções urgentes para os bancários do Bradesco em Altamira

“O descaso do banco com seus funcionários, clientes e usuários é inadmissível. A construção e ampliação de uma nova agência não podem ser feitas no horário de atendimento bancário. É colocar em risco a vida e a saúde de quem divide o mesmo espaço com a poeira, entulhos e materiais de construção”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Obras ocorrem durante atendimento bancárioEm outras imagens, feitas por um técnico em saúde e segurança do trabalho, operários passam com carrinhos de mão entre as pessoas, bancários usam latas de lixo como cadeira e mesa, clientes esperam por atendimento no meio do material de construção, algumas lâmpadas estão penduradas pela fiação elétrica.Agência superlotada, lâmpadas penduradas e muita poeira

“A agência também está sem piso e a poeira no local é insuportável, chega a irritar os olhos e a garganta. Sem falar no calor, já que nenhuma central de ar funciona, o que obriga os bancários a dividirem o intervalo de almoço também para tomar banho, pois no final da manhã todos estão literalmente pingando de suor. É um desconforto total para bancários, clientes e usuários. A superlotação das agências bancárias é outro grave problema em Altamira”, relata a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco, Heládia Carvalho.

Durante a reunião, o gerente regional entrou em contato com o engenheiro da empresa responsável pela construção e reformas das agências do Bradesco e agendaram a próxima terça-feira (23) para irem até Altamira e verificar in loco a melhor forma de continuar com as obras sem prejudicar os bancários, clientes e usuários.

Tucuruí – Outro tema do encontro foi para cobrar do banco a assistência médica e psicológica que a empresa está dando a bancária, família e colegas de trabalho na agência assaltada na última quinta em Tucuruí, nordeste do Estado.

“É direito do trabalhador ficar afastado do trabalho durante todo o tratamento médico e psicológico, além de ter a emissão da CAT. Ele só pode voltar às atividades quando tiver plena condição para tal e durante esse tempo, o banco deve prestar toda a assistência que o bancário e sua família precisarem. Afinal, o banco foi culpado pelo que aconteceu, pois se a guarda das chaves do cofre e da agência ficassem com uma empresa de segurança especializada, a bancária não teria sido vítima”, ressalta o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Saulo Araújo.

O banco informou que um psicólogo ainda está na cidade atendendo a bancária, conversando com os outros bancários da agência e também avaliando se vai ser preciso a presença de um psiquiatra.


Fonte: Bancários PA

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