Sindicato orienta aprovação da proposta de manutenção da Cassi

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Votação começa na sexta-feira (17) e segue até o dia 27 de maio; todo associado, tanto da ativa quanto aposentado, tem direito ao voto

A votação da nova proposta de manutenção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) começou nessa sexta-feira (17). O processo de votação segue até o dia 27 de maio. O Sindicato dos Bancários do Pará e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assim como a maioria das entidades representativas dos funcionários orientam a aprovação da proposta, que traz avanços em relação à proposta anterior, que foi rejeitada pelos associados.

“Nas negociações o banco teve que abrir mão de sua intransigência e manteve os preceitos fundamentais, como a relação contributiva de 60% para o banco e 40% pelos associados; a solidariedade (mesmo cobrando por dependentes); incorporou os novos funcionários no Plano Associados; manteve os pontos fundamentais da governança da Cassi e o equilíbrio entre banco e associados. Além disso, traz novos aportes do BB para recompor a situação financeira precária do plano de saúde. Por isso estamos orientando a aprovação da proposta. Vote SIM!”, conclama o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionário do Banco do Brasil, Gilmar Santos.

“Preservar a Cassi e os direitos de todos os seus associados significa reconhecer os limites impostos pelo atual cenário. Sem deixar de creditar na capacidade de luta e na disposição de construirmos um novo amanhã. Nesse sentido, orientamos o voto SIM para a nova proposta da Cassi”, destaca a dirigente do Sindicato dos Bancários do Pará, da Contraf-CUT e Previ e funcionária do Banco do Brasil, Rosalina Amorim.

“Se a proposta não for aprovada, o banco volta a contribuir com 4,5% e os associados com 3% a partir de janeiro de 2020, conforme previsto no estatuto, mas o Plano Associados se torna insolvente e corre o risco de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, ressalta o dirigente do Sindicato e da ANABB Pará, Fábio Gian.

Construção da proposta

A proposta que vai à votação surgiu de uma negociação que se deu sob a vigência da Resolução CGPAR 23, que determina às empresas federais que instituam cobrança por dependente ou por faixa etária.

A cobrança por faixa etária foi rechaçada pelas entidades, pois significaria grandes aumentos nas contribuições ao longo do tempo. Nas negociações, o banco avisou que só aceitaria fazer novos aportes à Cassi se fosse estabelecido uma das duas formas de cobrança.

“A proposta é fruto de negociação em uma conjuntura política adversa, em que o governo empossado em janeiro anuncia a privatização de ‘tudo o que for possível’ e não mede esforços para destruir a Previdência Social, cortar direitos trabalhistas, atacar sindicatos e organizações sociais e sucatear os serviços públicos. Diante de tantos ataques, a prioridade, neste momento, foi manter a sobrevivência da Cassi para, quando houver conjuntura mais favorável, buscarmos avanços e a incorporação de direitos”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento.

Votação

Todo associado da ativa e aposentados têm direito ao voto. Para votar, os funcionários da ativa podem utilizar o Sistema de Informações Banco do Brasil (Sisbb). Os aposentados podem fazê-lo pelo aplicativo ou pelos terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos).

Para que a proposta seja aprovada, é preciso que mais da metade dos associados, somando ativos e aposentados, exerçam seu direito de voto e que a proposta receba o voto favorável de 2/3 dos votantes.

O jornal dos funcionários do BB O Espelho de maio traz mais informações sobre a proposta e sobre o processo de votação da mesma pelo corpo social.

Fonte: Bancários PA e Contraf-CUT

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