Sindicato responde a ataques panfletários dentro do Banco da Amazônia

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Direito-de-RespostaA Associação dos Empregados e Empregadas do Banco da Amazônia (AEBA) está em processo eleitoral, onde duas chapas disputam o pleito que será realizado no dia 13 de novembro. Ao panfleto da Chapa da situação intitulado “Balanço e propostas para remuneração, carreira e campanha salarial”, queremos repor algumas verdades:

1 – A chapa da situação na AEBA ataca o Sindicato dos Bancários do Pará chamando de “pelego” por ter defendido, durante a Campanha Nacional de 2011, a proposta apresentada no dia 20 de outubro daquele ano, no auge do 25º dia de uma forte greve da categoria no banco. Defendemos sim aquela proposta, pelo fato de a mesma representar ganho real para os trabalhadores.

2 – Por outro lado, a irresponsabilidade e oportunismo de quem acabara de assumir a direção da AEBA naquele ano de 2011 levou o movimento para uma greve de 77 dias que terminou sendo julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho, tendo como resultado a compensação das horas paradas até o dia 30/04/2012, e um abono de R$ 330,00 que não representou ganho salarial, abono esse que veio em detrimento de 1% de reajuste acima da inflação, o que representaria de fato ganho para os trabalhadores.

3 – Foi com o mesmo nível de desrespeito aos direitos dos trabalhadores que a atual direção da AEBA orientou os empregados e empregadas do Banco da Amazônia a aprovar na assembleia geral do último dia 22 de outubro a proposta apresentada pelo banco, a qual, pela primeira vez na história, não garante PLR aos trabalhadores (CLIQUE AQUI E VEJA O VÍDEO).

Página-4-CONTEC-BASA4 – Vale lembrar que a proposta de adiantamento de R$ 500,00 a título de PLR, com possibilidade de desconto na folha dos empregados no caso de prejuízo no balanço financeiro do banco, foi apresentada em mesa pelo Coordenador de Negociações da CONTEC e presidente da AEBA, o mesmo que garantiu na assembleia que a proposta do banco não apresentava perdas para a categoria (CLIQUE NA IMAGEM AO LADO E VEJA).

5 – A proposta feita em mesa pela CONTEC inviabilizou a negociação reivindicada pelo Sindicato dos Bancários do Pará, CONTRAF-CUT, e Fetec-CUT Centro Norte de pagamento de um tíquete extra no valor de R$ 509,96, o qual, sob hipótese alguma, poderia ser descontado pelo banco em caso de prejuízo no balanço financeiro da instituição.

6 – Soa estranho, ler na notícia da assinatura do ajuste preliminar entre a CONTEC e o Banco da Amazônia, postada no site da AEBA, que agora, com o encerramento da greve, a CONTEC e AEBA não irão aceitar desconto do adiantamento da PLR caso o banco tenha prejuízo. Como assim? Não foram essas as entidades que defenderam em assembleia a proposta do banco e garantiram não haver perdas para os trabalhadores? Será que a ansiedade em se dedicar exclusivamente à campanha de reeleição na AEBA fez com que os dirigentes da CONTEC e da AEBA não entendessem direito a proposta do banco e orientassem os trabalhadores do Banco da Amazônia para um acordo insuficiente? Isso é ou não é irresponsabilidade com a categoria?

7 – É muita contradição termos que ouvir de dirigentes da CONTEC o adjetivo de “pelegos”. Ora, pra quem está na profissão bancária há algum tempo e viveu os anos de chumbo da Era FHC lembra, perfeitamente, que era a CONTEC quem fechava acordos com os bancos com REAJUSTE ZERO. Em oposição ao peleguismo da CONTEC foi que surgiu a CONTRAF-CUT, que nos últimos 20 anos representa a enorme maioria dos sindicatos e federações de bancários do país e sempre negocia convenções e acordos com ganho real para os trabalhadores.

Lamentamos os ataques infundados da Chapa da situação para a eleição da AEBA ao nosso Sindicato. Não gostaríamos de ter que responder a situações como essa em meio à campanha eleitoral da valorosa Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, mas pelo bem da verdade, não poderíamos ficar calados diante dessas acusações.

Sindicato dos Bancários do Pará

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