Sindicato visita bancários do HSBC em Belém

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Agências com poucos funcionários, algumas já não possuem sequer caixas, foi assim que diretores e diretoras do Sindicato encontraram as unidades do HSBC em Belém durante visita aos trabalhadores e trabalhadoras do banco, em Belém, na terça-feira (31), Dia Nacional de Luta dos empregados do banco.

“Acreditamos que essa carência de bancários e bancárias no HSBC em Belém já é reflexo do processo de fusão com o Bradesco que também está demitindo. A empresa de segurança e de serviços gerais do HSBC já é a mesma do Bradesco aqui na capital. Assim como o funcionalismo dos dois bancos, nós também estamos preocupados com as consequências dessa fusão e por isso a defesa do emprego e a garantia dos direitos específicos conquistados serão debatidos no Encontro Nacional dos Trabalhadores do HSBC na próxima semana em São Paulo”, destaca a diretora do Sindicato e funcionária do HSBC, Eliana Lima.

No HSBC, as demissões ainda não estão no mesmo ritmo das que ocorrem no Bradesco, que só no Pará, através de homologações feitas no Sindicato, contabilizam a perda de 30 bancários e bancárias só nesse ano.

Em todo o Brasil, de janeiro a março de 2016, o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho, mesmo fechando o início do ano com lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões , equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Os cortes se justificam menos ainda quando se leva em conta que apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal.

“Infelizmente esses dados podem ser maiores, pois nem todas as homologações passam pelo Sindicato. Quem vai ficando nas agências sofre em dobro pela cobrança de metas e pelo receio de ser o próximo demitido. O banco mais uma vez não cumpriu com o que foi dito nas mesas de negociação como a de que não haveria demissões”, lembra a dirigente sindical e funcionária do banco, Heládia Carvalho.

Fonte: Bancários PA

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