Tomé-Açu: PABs Caixa e Banpará precisam de mais bancários e novos espaços

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Tomé-Açu é uma cidade calma e tranquila, onde todo mundo se conhece e te dá informação. Foi assim que o Sindicato conseguiu chegar aos Postos de Atendimento Bancário (PAB) do Banpará e da Caixa, que ficam à beira do rio.

O Banpará foi fácil achar pela plaquinha de identificação. O PAB é extremamente pequeno, mal cabem os dois bancários e os dois vigilantes. Espaço para as refeições não existe e para aproveitar o intervalo menos ainda. O jeito é se acomodar onde der.

“Até para ficarmos lá dentro foi complicado devido ao tamanho do local, causando certo desconforto. Imagina o trabalhador que fica ali todos os dias entre documentos, mobílias, clientes e usuários. Nada fácil. Soubemos que o máximo de pessoas que conseguem ficar lá dentro esperando atendimento são 3, mais do que isso tem que aguardar sair um para entrar”, conta o dirigente sindical, Gilmar Santos.

Lá, o Sindicato entregou informativos sobre assédio moral e as principais ações da entidade no primeiro semestre desse ano.

Em seguida, a Caravana foi para o PAB da Caixa, mas antes de encontrar a unidade, teve dificuldades para achá-la já que a entrada é pelos fundos. Do lado de fora pelo menos 15 pessoas esperavam atendimento, algumas há mais de 2 horas, isso porque conseguiram pegar a senha assim que o PAB abriu. Uma delas era a professora Patrícia Gomes. “Não temos o que reclamar do atendimento oferecido pelos bancários, eles são super atenciosos, mas a espera é longa, cansativa, perdemos o dia todo aqui”, desabafa.

Do lado de dentro, mais pessoas esperam a vez para serem atendidas, quase 30 pessoas e apenas 2 bancários e uma estagiária para dar conta de toda a demanda.

“Quase todos os dias os trabalhadores extrapolam a jornada de trabalho. A caixa é quem faz o atendimento que é dividido com o colega, enquanto a estagiária distribui senhas e auxilia os dois no que for preciso. Quando um deles sai para o almoço, a situação fica ainda pior. É algo surreal e desumano, em contrapartida a Caixa vem impulsionando a redução de bancários e bancárias através de várias mudanças em seus normativos, como o RH 184”, aponta o diretor do Sindicato, Sérgio Trindade.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT, reivindicou no final do mês passado a imediata revogação da versão mais recente do RH 184. Mas até agora não obteve respostas.

 

Fonte: Bancários PA

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