Sindicato organiza o evento em parceria com a CUT, Marcha Mundial das Mulheres no Pará e a Rede Economia Solidária & Feminista (Resf)
14 expositoras, oficinas de capoeira de angola, iniciação à percussão, “Tchau, desemprego! Os segredos para conquistar uma vaga no mercado de trabalho”, além de comidinhas típicas e chopp artesanal. Tudo isso e mais o show da artista paraense Dany Black fazem parte da programação da 4ª Feira Feminista Solidária.
“Serão seis horas ininterruptas de programação, a entrada é de graça e os produtos à venda a preços acessíveis, assim como a forma de pagamento em dinheiro, PIX ou cartão. Com muita alegria e otimismo chegamos à nossa 4ª edição da Feira Feminista Solidária e queremos convidar toda a população, em especial a categoria bancária, para mais uma vez fazer girar a economia solidária feminina, o que representa muito mais que empoderamento, é autonomia e independência financeira da mulher. Ah lembrando que teremos o Espaço Criança para os pequenos brincarem enquanto as mães e/ou responsáveis curtem a nossa feira”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
A entidade sindical é organizadora do evento que conta com a realização também da Marcha Mundial das Mulheres no Pará e a Rede Economia Solidária & Feminista (Resf).
Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), mostrou que após recuar para um total de 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2019, antes da pandemia.
Apesar dessa evolução, a participação das mulheres empreendedoras no universo de donos de negócio no Brasil (34%) ainda está abaixo da melhor marca histórica, registrada no 4º trimestre de 2019, quando elas representavam 34,8% do total.
“Iniciativas e parcerias como essa são super importantes para divulgar nosso trabalho e principalmente movimentar a economia. Somos a maioria da população brasileira, somos também a maioria a chefiar famílias e em contrapartida recebemos os menores salários e ocupamos as maiores taxas de desemprego, ou seja, espaços como a Feira Feminista podem contribuir para melhoras nessas estatísticas”, observa a coordenadora da Resf, Gercina Araújo.
Confira uma prévia da programação:
14h às 20h: venda de produtos regionais, comidas e doces, brechó, massagem
rodas de conversa Marcha das Margaridas e Autonomia Econômica das Mulheres
14h às 16h: Oficina de capoeira da angola com Carmem Virgolino
16h: Oficina de iniciação à percussão com Bia Arcanjo (vagas limitadas! inscreva-se aqui)
17h: palestra “Tchau, desemprego! Os segredos para conquistar uma vaga no mercado de trabalho” com Camile Pina, especialista em encarreiramento feminino
18h: amistoso de futebol feminino
18h30: show Dany Black
Fonte: Bancários PA
