Unidade foi assaltada em novembro 2019 e desde lá estava fechada. Voltou a funcionar há 10 dias e ficará novamente fechada por tempo indeterminado
A diretora do Sindicato, Rosalina Amorim, e o dirigente da Fetec-CUT/CN, Márcio Saldanha estiveram na manhã desta sexta-feira (3) no Banco do Brasil em São Domingos do Capim, nordeste paraense, para acompanhar de perto a situação dos bancários e bancárias que não estão em distanciamento social, após um assalto à agência na data de hoje.
“Nenhum bancário ou bancária foi feito refém, já que a ação criminosa foi de madrugada. Os colegas que não estão em home office serão remanejados de forma segura para Castanhal. A unidade ficou bastante destruída”, explica Rosalina Amorim.
Segundo testemunhas, cerca de nove criminosos atacaram a unidade e um posto da Polícia Militar de forma simultânea.
Na fuga, cerca de dez pessoas foram levadas como reféns, nenhum era bancário. Todos foram liberados sem ferimentos.

Novamente a agência ficou destruída pela ação criminosa, ficará fechada por tempo indeterminado, o que traz mais problemas para a categoria e para a população da cidade
De novo!
Em novembro do ano passado a mesma agência foi assaltada, no mesmo modus operandi. De lá pra cá, a unidade ficou fechada para atendimento ao público, sendo reaberta para esse tipo de serviço há cerca de 10 dias e ficará fechada por tempo indeterminado segundo o Banco do Brasil.
Tentativa de sapatinho
Ainda nessa sexta-feira (03) houve ação frustrada de sapatinho (sequestro) contra uma funcionária do Banco do Brasil em Curionópolis, na região sudeste do Pará. De acordo com superintendência do BB no estado a Polícia conseguiu agir rápido e impedir o crime.
Com esses dados sobem para 5 o número de ataques a banco esse ano em todo o Pará, sendo 4 assaltos consumados e 1 tentativa.
“Além da pandemia, a categoria ainda sofre com a insegurança bancária. Os criminosos seguem agindo com as cidades menos movimentadas, mas os bancos em funcionamento. Essa pauta de segurança bancária é permanente junto aos bancos e ao Governo, que não nos recebeu mais para debater o assunto”, lembra o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.
Fonte: Bancários PA