​Novo PCCS do Banco da Amazônia: Entidades sindicais conhecem o projeto

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Após 23 anos de espera por um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), hoje (30), o Banco da Amazônia, através da empresa Deloitte Touch Tohmatsu, apresentou o que pode vir a ser o novo PCCS. Mas para a implantação do projeto ainda existem muitas etapas, até a aprovação final, que passam pelo Conselho, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e SEST.

Na manhã desta terça-feira (30),  o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN conheceram como se deu o processo de construção do novo modelo de PCCS e como ele irá funcionar caso aprovado. Segundo a Deloitte, a construção do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários teve como base uma pesquisa interna que revelou que a principal queixa do funcionalismo é a falta de reconhecimento.

Diante do resultado acima, o novo PCCS “deverá conjugar a Gestão de Pessoas por competência com a Gestão por resultados para suprir a necessidade de subsistemas específicos”. Dessa forma, segundo a Deloitte, o banco busca valorizar seus empregados dentro da complexidade e responsabilidade do espaço ocupacional, através de uma reestruturação de cargos.

Como o novo modelo ainda não está aprovado, as entidades aguardam o texto completo do novo PCCS, além da lista de enquadramento para analisarem de forma criteriosa se o modelo contempla os anseios do funcionalismo. O pedido foi feito durante a reunião desta terça.

“Após a avaliação da nossa assessoria jurídica junto com o Dieese teremos um posicionamento, com todas as ponderações cabíveis, para repassar ao banco. Esperamos que a implantação do novo PCCS ocorra o quanto antes, e que de fato atenda todos os anseios dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Quadro de apoio – O Quadro de Apoio não foi incluído na elaboração do projeto, pois segundo o banco, é uma função que está sendo extinta. “A apresentação do PCCS apesar de trazer pontos a serem considerados, não contempla todos os empregados, como é o caso do Quadro de Apoio. Pois, pelo que foi anunciado significa manter os empregados estagnados na carreira e promoção, sem nenhum reconhecimento da empresa àqueles que há vários anos dedicam  seu esforço e trabalho em prol do banco.  É uma situação não aceita pelas entidades”,  destaca o diretor da Fetec-CUT/CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade”.

 

Fonte: Bancários PA

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