Passadas 3 semanas do Dia Nacional de Luta contra Reestruturação na Caixa, o silêncio e a falta de informações por parte do banco quanto à reestruturação continuam os mesmos, por esse motivo bancários e bancárias de todo o Brasil irão realizar novas manifestações em repúdio à postura da empresa e as mudanças que estão sendo impostas sem qualquer tipo de negociação com as entidades sindicais.
Assim como no dia 24 de março, o Sindicato conta mais uma vez com a participação de todo o funcionalismo e estende o convite para aqueles que não compareceram ao primeiro ato a fortalecerem o segundo movimento que é nesta terça-feira (12) no Edifício Sede da Caixa em Belém, às 11h.
“Esse é um momento muito delicado em que todo funcionalismo da Caixa precisa estar unido e solidário um ao outro, pois não podemos permitir que esse processo de reestruturação continue como está. Queremos respeito, diálogo e principalmente transparência. Temos que aumentar a nossa mobilização até que o banco se manifeste e reveja essa reestruturação”, afirma a diretora do Sindicato e empregada da Caixa, Tatiana Oliveira.
Relembre aqui o primeiro Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação em Belém
Mais ações – Além da ação judicial contra a reestruturação no Pará (processo: 0000415-62.2016.5.08.0005), o Sindicato também se reuniu com o superintendente regional, Severino Ribas, no final do mês passado, em busca de informações oficiais sobre como a medida será implantada no estado.
Leia aqui matéria sobre essa reunião
Como tudo começou – As medidas de reestruturação na Caixa foram anunciadas pela presidente Miriam Belchior em 10 de março, sem qualquer diálogo com os trabalhadores. No mesmo dia, uma mensagem do Conselho Diretor foi repassada aos trabalhadores informando sobre o início do processo, mas sem grandes esclarecimentos.
“Desde então, o medo e a apreensão tem só aumentado, porque sabemos que as mudanças já estão ocorrendo do dia para noite, enquanto isso o futuro de muitos colegas continua incerto, as demandas só aumentam e com elas a extrapolação da jornada e o desrespeito aos trabalhadores e trabalhadoras”, destaca o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Heider Alberto.
A Fenae e Contraf-CUT já encaminharam ofício à Miriam Belchior reivindicando a suspensão imediata da reestruturação em todo o país e a abertura de diálogo com a categoria.
Mesa permanente – A reestruturação será um dos pontos da pauta da mesa de negociação permanente, que ocorrerá no dia 14 de abril. Estarão em discussão também outras questões como jornada de trabalho e Funcef. Essa será a segunda reunião do ano. Na primeira, em 28 de janeiro, a Caixa manteve a postura intransigente, se recusando a negociar e descumprindo cláusulas acordadas nas duas últimas campanhas salariais, como destinação do superávit do Saúde Caixa, contratação de mais empregados e proposta de retomada do adiantamento odontológico.
Participe você também onde estiver – Tire foto no seu local de trabalho com o cartaz (clique aqui) e poste nas suas redes sociais com as hastags #CaixaRespeiteoEmpregado #CaixaSejaTransparente #CaixaCumpraosAcordos e envie para comunicacao@bancariospa.org.br. Participe desta luta!
Fonte: Bancários PA com Fenae
