O Produto Interno Bruto do país foi mais uma vez “salvo” pelo consumo das famílias. Dados do IBGE, divulgados nesta sexta-feira 31, comprovam que foi essa demanda que evitou a queda do PIB no segundo trimestre deste ano.
A soma de todos os bens e serviços produzidos no país cresceu 0,4% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 1,1 trilhão. Na comparação com o mesmo período de 2011 o crescimento foi de 0,5% e, no semestre, foi 0,6% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. É o 35º trimestre consecutivo, desde dezembro de 2003, de crescimento do consumo das famílias quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses (de junho de 2011 a junho de 2012) cresceu 2,5%, mais do que o dobro da taxa de crescimento do PIB nesse período, que foi de 1,2%.
Os números do IBGE comprovam que o aumento da renda no bolso dos trabalhadores é bom para a economia. O crescimento do emprego, a valorização do salário mínimo e reajustes salariais acima da inflação têm contribuído para manter o país firme diante da crise financeira internacional.
Setor financeiro – As contas nacionais trimestrais apontam ainda os números do PIB por atividade econômica. O subsetor de intermediação financeira, previdência complementar e serviços relacionados, que inclui os bancos, teve o segundo melhor resultado de toda a economia no segundo trimestre, com 1,8% de crescimento em relação aos três meses anteriores. Perdeu apenas para a agropecuária, que cresceu 4,9% no mesmo período.
Fonte: Seeb SP