Mobilização força BB a marcar negociação sobre plano de funções

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Rodada foi agendada para dia 9 de abril, durante mesa temática em BrasíliaA campanha nacional de mobilização dos funcionários do Banco do Brasil contra o plano de funções comissionadas e as arbitrariedades da direção do BB forçou a instituição a marcar uma negociação com a Contraf-CUT, federações e sindicatos para o próximo dia 9 de abril, em Brasília. O agendamento ocorreu nesta terça-feira (26) durante a segunda reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, na capital federal.

“Essa abertura de diálogo sobre o plano de funções, que acontece quase uma semana depois do dia nacional de luta realizado no último dia 20 com protestos e paralisações em todo país, é o primeiro fruto da pressão do movimento sindical contra a redução de salários e a diminuição das funções gratificadas”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

“Vale lembrar que no Pará e Amapá a medida está suspensa em uma decisão inédita no país. Vamos seguir na luta até que o plano de funções seja de uma vez por todas extinto em todo o Brasil. O funcionalismo do BB exige e merece respeito!”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

O movimento foi impulsionado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que definiu no dia 22 de fevereiro um calendário de luta para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. “A campanha tem mostrado como a atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários”, destaca William.

Apesar do agendamento da negociação, as entidades sindicais devem manter até lá o processo de mobilização. Uma edição especial da revista ‘O Espelho’ já está sendo distribuída pelos sindicatos nos locais de trabalho, desmascarando as artimanhas do plano de funções baixado unilateralmente pelo BB e chamando todos os funcionários para a luta.

“Precisamos reforçar a unidade nacional e intensificar a mobilização em todos os cantos do país, pressionando ainda mais o banco para que haja mudanças no plano de funções. Se o BB não voltar atrás, vamos construir uma greve nacional, a fim de que os direitos dos funcionários sejam respeitados”, ressalta o diretor da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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