A segunda-feira (11) começou com reuniões na sede do Sindicato para apresentar demandas do funcionalismo do Itaú que chegaram à entidade sindical através de denúncias e/ou visitas de rotina às agências.
“Foram várias questões apresentadas na manhã de hoje, uma delas é a de que estamos investigando as demissões sem justa causa, especialmente de colegas com mais tempo de banco, o que para nós representa um total desrespeito, pois muitos estão perto da aposentadoria”, conta o diretor do Sindicato e bancário do Itaú, Sandro Mattos.
Além das demissões, o Sindicato ressaltou as condições de trabalho nas agências, algumas onde bancários e bancárias dividem espaço com equipamentos usados na reforma das unidades, e outras sem ar-condicionado e tendo que atender ao público em pleno verão amazônico no ano em que teve o mês de julho oficialmente classificado como o mês mais quente no país desde o registro histórico de 1961, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
“Imagina ter que aguentar todo esse calor e mais a cobrança por metas que muitas vezes chega a ser abusiva, sendo que na cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho, negociada na Campanha Nacional de 2022; o texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e trabalhadora e suas cobranças pelo banco, justamente para evitar o adoecimento psíquico dos colegas”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
O gerente regional de negócios agência do Itaú, Ozeias Barroso, anotou atentamente as demandas apresentadas e se colocou à disposição do Sindicato para questões futuras, de forma que as respostas possam ser efetivas e tempestivas.
Fonte: Bancários PA
