Segunda onda de Covid-19 alarma Europa que prepara novo lockdown

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Com a ameaça da segunda onda de explosão de casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, cada vez mais forte na Europa, mais de 800 mil europeus voltam para o lockdown, confinamento obrigatório, na Espanha, nesta segunda-feira (21). O “cenário é alarmante”, segundo a Organização de Mundial da Saúde (OMS). Neste domingo, o continente registrou mais casos de Covid-19 que em março e abril, piores momentos da pandemia.

Na última sexta-feira (18), a Espanha registrou índices recordes de contaminações, foram 11,2 mil, enquanto na França, os casos diários se aproximaram de 10,6 mil. Temendo uma onda pior que a primeira, vários países endurecem nas medidas de restrições para tentar conter a disseminação do vírus.

As restrições foram reimpostas no Reino Unido, formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, onde os novos casos de Covid-19 praticamente dobraram em uma semana. Já os países da Europa Central e Oriental, menos afetados na primeira onda, veem um aumento exponencial de casos confirmados da doença.

O alerta vale para o Brasil, que tem registrado aglomerações em praias e bares e as chamadas ‘baladas clandestinas’ em várias capitais do país. Tudo isso sem o uso de máscaras ou distanciamento social.

Nesta segunda-feira (21), o país registrou 136.923 mortes, 330 a mais em 24 horas. Em casos confirmados, já são 4.544.262 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 15.915 casos confirmados de sábado para domingo, segundo o balanço divulgado agora às 8h pelo consórcio de imprensa.

A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos sete dias foi de 747 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias. Já a média móvel de casos confirmados foi de 30.587 por dia, uma variação de -10% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Com esses dados de casos e óbitos, é possível afirmar que o Brasil está em estabilidade, mas a situação ainda é de alerta, segundos os especialistas, porque em muitas capitais há registros de aglomerações e pessoas circulando sem máscara.

O Brasil é o terceiro país em números de infectados, atrás apenas dos Estados Unidos, que registra 6,8 milhões, e Índia com 5,4 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Já em número de óbitos, o Brasil segue em segundo com 136 mil, em primeiro da lista estão os EUA com quase 200 mil vítimas da doença.

O mundo alcançou a marca de 31 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, de acordo com o monitoramento da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) na quinta-feira (17). O número de mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia em todo o planeta passa de 961.301 mil.

Rio tem terceiro aumento de casos e óbitos

O Rio de Janeiro registrou pelo terceiro dia seguido alta na média móvel de casos e óbitos. O estado tem registrado aglomerações em praias e bares sem nenhuma medida de proteção. Neste domingo (20), o estado registrou 43 mortes e 648 novos casos do novo coronavírus em 24 horas.

A média móvel agora passa a ser de 98 mortes e 1.345 casos por dia. Ao todo o Rio tem 17.677 vítimas fatais e 251.909 infectados pela Covid-19 desde o início da pandemia, em março.

Aumento na Baixada Santista, em São Paulo

Na baixada Santista, em São Paulo, Santos e Guarujá, dois dos principais destinos de turistas que vai ao Litoral Sul, também teve aumento de casos e mortes confirmadas. Assim como em diversas regiões país, as praias de todo o litoral registraram superlotação, aglomerações e diversas pessoas sem máscara facial no último feriado da Independência, em 7 de Setembro.

Em 24 horas, a Baixada Santista, região de São Paulo, registrou 51 novos casos de Covid-19, e quatro óbitos, de acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pelos municípios. A região soma 52.722 confirmações e 1.9340 mortes causadas pelo vírus.

Situação dos estados

Dois estados apresentam alta de mortes: Rio de Janeiro e Rondônia.

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente, são 14 estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amapá, Pará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte.

Dez estados e o DF estão em queda: Santa Catarina, Espirito Santo, Distrito Federal, Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins, Alagoas, Ceará, Paraíba e Sergipe.

 

Fonte: CUT Nacional

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