31 de março é dia de ocupar as ruas contra as reformas de Temer

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Chamada 31M2017-01-01Belém viverá mais um dia de protestos na próxima sexta-feira (31). Seis centrais sindicais decidiram unir forças para fazer um grande ato em mais um dia de mobilização nacional contra a Terceirização e as reformas da Previdência e Trabalhista.

CUT, CTB, NCST, Força, Intersindical, CSP ConLutas e UGT, assim como o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte irão se juntar às entidades que compões às frentes Brasil Popular Pará e Povo Sem Medo para fazer uma grande manifestação que ajude a pressionar os parlamentares em Brasília e barrar as reformas de Temer.

A partir das 8h30 estão previstas duas grandes concentrações: uma em frente do Mercado de São Brás, palco de grandes mobilizações da classe trabalhadora, e outra em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Estado (TJE-PA), na avenida Almirante Barroso, via de acesso e saída de Belém. Depois, os manifestantes dos dois atos vão sair em caminhada em direção ao prédio da Secretaria de Administração do Estado (Sead), localizado na Almirante Barroso com a travessa do Chaco.

Em São Brás estarão concentrados mais trabalhadores urbanos que, durante a caminhada, farão duas paradas: Uma em frente ao prédio da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) para manifestarem-se contra a privatização da empresa, e a outra será em frente a Caixa Econômica Federal, localizada na esquina das avenidas Governador José Malcher com a José Bonifácio. Dessa vez os protestos serão contra o desmonte dos bancos públicos.

A concentração em frente ao TJE ficará a cargo de mais de cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras rurais que estarão em Belém participando do 9° Congresso Estadual da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Pará (Fetagri). Os rurais vão fazer uma parada em frente ao Banco da Amazônia (Basa), em protesto contra o possível fechamento daquela agência no próximo dia 17 de abril.

Outra manifestação – Enquanto as duas manifestações ocorrem nos arredores da avenida Almirante Barroso, no outro lado da cidade, na praça Brasil, onde está localizada a sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), também haverá ato público contra as reformas de Temer e contra a extinção da Justiça do Trabalho.

“A sociedade está compreendendo o perigo que essas reformas da previdência e trabalhista de Temer representam. O povo começa a perceber que o golpe foi feito não para acabar com a corrupção, mas sim para atacar e acabar com direitos históricos da classe trabalhadora. Mas estamos na luta organizando a resistência popular e já demos grandes exemplos dos dias 8 e 15 de março. Por isso, temos certeza que nesse dia 31 (sexta) vamos fazer novas grandes manifestações no país, rumo à greve geral de 28 de abril, parta derrotar esse governo golpista e garantir o nossos direitos com muita luta”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

 
Fonte: Bancários PA, com informações da CUT Pará

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