Com máscara e álcool em gel, Caravana Bancária se reformula durante a pandemia

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Em um ano que começa em meio a uma pandemia, o uso de máscaras já faz parte da rotina de quem se cuida e cuida dos seus diante da volta crescente de casos em uma possível segunda onda da covid-19.

“Esse item essencial e indispensável de proteção individual e coletiva entrou na nossa produção de material para a categoria, que também faz parte da linha de frente salvando vidas da fome e da miséria, por meio do pagamento dos auxílios do governo federal e estadual. As máscaras, de uso individual, já começaram a ser entregues aos bancários e bancárias sindicalizados, junto com o calendário e agenda de 2021, seja presencialmente, mantendo todos os protocolos de segurança ou via correspondência. Os bancários e bancárias que estão se filiando neste ano também ganham o kit”, conta a presidenta do Sindicato e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Com a frase ‘prevenir é o melhor remédio’, as máscaras, juntamente com o calendário e a agenda 2021 ‘Tempo de Unidade e Resistência’ foram entregues, na semana passada, aos bancários e bancárias das regiões Sul e Sudeste, durante a primeira Caravana Bancária do ano.

Seguindo todos os protocolos de segurança recomendados pela Organização Mundial da Saúde, os dirigentes sindicais, Márcio Saldanha, Suzana Gaia e Rosalina Amorim (Contraf-CUT), saíram da capital rumo aos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Conceição do Araguaia, Redenção, Rio Maria, Floresta do Araguaia e Xinguara.

“Foram dias de estrada, quilômetros de viagem e sempre com máscara, álcool em gel e distanciamento social. Mesmo sendo um percurso mais longo, é o mais seguro nessa pandemia ir de carro, onde também é possível e viável. Conversar presencialmente com a categoria, mesmo que de forma rápida, é fundamental para sabermos da realidade e das necessidades de cada município, o que nem sempre é possível por uma ligação, vídeo ou imagem; e assim voltar para Belém em busca de levar melhorias e principalmente a solução das demandas apresentadas, como as agências de atendimento do BB em Floresta e Rio Maria, visivelmente sem as mínimas condições de trabalho”, aponta Márcio Saldanha.

Partindo da subsede de Marabá, os diretores do Sindicato na região, Heidiany Moreno e Wellington Araújo, visitaram bancários e bancárias de Itupiranga, São Geraldo do Araguaia, São Domingos do Araguaia, Jacundá, Nova Ipixuna, Rondon do Pará, Dom Eliseu, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins.

“Rever antigos colegas e novos é sempre muito gratificante, mesmo em um ano que passou tão difícil e outro que começou com os mesmos problemas, mas com um fio de esperança com a chegada da vacina. Uma boa notícia, por menor que ela seja, é um fôlego de ânimo para não desistirmos e seguirmos lutando por nós e por aqueles que se foram e uma das formas de fortalecer todo esse trabalho é através da sindicalização, pois tudo isso que fazemos só é possível graças aos nossos associados e associadas, que no Banco da Amazônia, em Jacundá, atingiu 100% do funcionalismo. É pela nossa categoria, que infelizmente está diminuindo ano após ano, que resistimos”, destaca Heidiany Moreno.

Para Rosalina Amorim, que lançou o projeto Caravana Bancária, no primeiro mandato como presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, em 2013, nenhuma visita é igual a anterior. “Voltamos cansados, mas com a sensação de dever cumprido diante da acolhida de cada colega, que falou, e também ouviu. Passamos as informações sobre a renovação do estatuto, e compartilhamos da segunda principal preocupação da categoria, depois da pandemia, que são as reestruturações nos bancos públicos. Falamos da importância da união da nossa categoria, e como resistiremos a tudo isso, além da luta diária ao longo desse período de pandemia e como temos buscado dialogar para que os bancários e bancárias sejam prioridade para receberem as doses da vacina”.

Confira aqui, os registros, da primeira Caravana Bancária do ano

 

Fonte: Bancários PA

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