Emprego e condições de trabalho em negociação com Santander nesta quinta

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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (22), o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander. Trata-se de espaço de negociação permanente que está previsto na cláusula 31ª do acordo coletivo aditivo assinado entre as entidades sindicais e o banco espanhol. A reunião ocorre das 14h às 17h, na Torre Santander, em São Paulo.

A pauta de reivindicações dos funcionários que será negociada com o banco foi encaminhada na última sexta-feira (16), tendo sido elaborada a partir das sugestões enviadas por federações e sindicatos. Também foram incluídas pendências de reuniões anteriores.

Clique aqui para ler a íntegra da pauta.

Emprego

Uma das questões pautadas é o emprego. No primeiro trimestre de 2012, o quadro de pessoal era de 55.053 funcionários, sendo reduzido para 54.918 no segundo trimestre, o que representou um corte de 135 vagas. No terceiro trimestre, o número de trabalhadores subiu para 55.120, significando a criação de 202 vagas.

“Essa pequena geração de empregos é insuficiente diante da abertura de 90 agências nos últimos 12 meses e da carência de funcionários nas unidades”, salienta Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

A representação sindical reivindica novas contratações e fim da rotatividade, visando gerar mais empregos, melhorar as condições de trabalho, garantir qualidade de atendimento para os clientes e a população e contribuir com o desenvolvimento do país.

Condições de trabalho

Além do emprego, os bancários cobram outras medidas para melhorar as condições de trabalho. “Queremos o fim das metas individuais, o fim das metas para os caixas, o fim das reuniões diárias para cobrança de metas, a proibição de abertura e prospecção de conta universitária fora da jornada e do local de trabalho, o fim do desvio de funções nas agências, envolvendo caixas, coordenadores e gerentes de atendimento e de negócios, e a proibição de cobrança de metas para estagiários e menores aprendizes”, afirma Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Outras demandas

As entidades sindicais também pautaram a criação de um plano de cargos e salários (PCS), conforme proposta apresentada na Campanha Nacional dos Bancários 2012 para a Fenaban, que remeteu o debate para negociação banco a banco.

Também será cobrada a redução das taxas de juros e a isenção das tarifas para funcionários e aposentados do banco.

Outra reivindicação é a concessão de folga no dia de aniversário para todos os funcionários do Banco, conforme já tem sido praticado em vários locais de trabalho.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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