Façamos nossa parte: BB não pode relaxar com medidas de prevenção à Covid

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Banco do Brasil se compromete em conversar com os gestores para reforçar compromisso e obrigatoriedade de se cumprir os protocolos de segurança

Enquanto a pandemia avança na capital e no interior do Pará, e prefeituras municipais, além do governo do Estado, decretam ou prorrogam lockdown para frear a disseminação dos casos e evitar um colapso na rede pública estadual, que até ontem estava com 83, 64% dos leitos de UTI ocupados, o Sindicato recebe denúncias de que bancários e bancárias estão sendo coagidos a atenderem clientes sem máscara.

Ontem (23), o assunto foi pauta de reunião virtual, em caráter de urgência, entre a entidade sindical e a Superintendência Estadual e a Gerência de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil – Pará.

“Pesquisas e mais pesquisas de universidades, com comprovação científica, atestam que o uso de máscara de forma correta e o distanciamento social são as medidas de prevenção mais eficazes, e, portanto, se faz necessário que todos usem, principalmente em espaços fechados e com pouca ventilação, como as agências bancárias. Coagir colegas é desumano junto ao risco diário de contaminação ou reinfecção que eles já enfrentam por conta do trabalho considerado serviço essencial. A vida vale mais que o lucro”, destaca o diretor do Sindicato e bancário do BB, Gilmar Santos.

Uma das primeiras pesquisas a indicar a efetividade da máscara aconteceu no Estado americano do Missouri. Duas funcionárias de um salão de beleza estavam com covid-19 e, sem sintomas, foram trabalhar normalmente.

Durante oito dias, elas interagiram por um período de pelo menos 15 minutos com 139 clientes diferentes. Detalhe importante: tanto as cabeleireiras como os fregueses usaram máscaras o tempo todo. Algum tempo depois, 67 dessas pessoas foram testadas e todas deram negativo.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, outros sete estudos populacionais confirmaram os benefícios do uso generalizado das máscaras. Eles foram feitos com de milhares de pessoas num sistema hospitalar, numa cidade alemã inteira e em 15 Estados americanos, entre outros contextos.

Todas essas investigações revelaram que, após a orientação do uso desses equipamentos de proteção, a taxa de novas infecções se manteve estável ou até caiu. Em comparação, nos locais que não adotaram a estratégia, os números subiram nesse mesmo período.

Os especialistas asseguram que a máscara traz ao menos dois benefícios: ela protege quem usa e, ao mesmo tempo, resguarda quem está por perto de um indivíduo infectado.

O que o banco disse

O pedido da reunião foi feito ontem, através de ofício, e no mesmo dia o banco realizou a videoconferência e se comprometeu em conversar com os gestores para reforçar o compromisso e obrigatoriedade de se cumprir os protocolos de segurança firmado com as entidades com base nas recomendações da OMS.

“Esperamos que a mesma agilidade que o banco teve para nos ouvir também tenha em conversar com os gestores, e mais ainda os gestores, que também são bancários, em ter empatia e compromisso com a segurança e prevenção de seus funcionários, assim como têm com aqueles que amam. Máquina nenhuma substitui o trabalho humano, mas pra esse trabalho acontecer é preciso que todos estejam com saúde física e mental”, afirma a diretora do Sindicato em Santarém e bancária do BB, Rafaela Carletto, que também participou da reunião.

Além dela e do dirigente Gilmar Santos, participaram também da reunião a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira e o diretor da entidade que também é bancário do BB, Wellington Araújo, que esteve representando o funcionalismo de Marabá e região.

Pelo banco estiveram presentes o superintendente de Varejo Norte II, Gustavo Arruda; Rogério Terasawa, da área administrativa, representando a GEPES, Alissom Menarrem, e o SESMT, Vinícius Calácio.

 

Fonte: Bancários PA com BBC Brasil

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