Greve Geral mostra a força da classe trabalhadora em defesa da aposentadoria

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Milhares de trabalhadores e trabalhadoras aderiram à greve geral convocada pelas centrais sindicais, em todo país, como protesto contra a “reforma” da previdência de Bolsonaro e em defesa do direito à aposentadoria, à previdência pública e ao sistema de seguridade social solidário. A categoria bancária teve papel de destaque nessa mobilização e garantiu a paralisação de diversas agências de bancos públicos e privados durante toda essa sexta-feira, 14 de junho, que entra para a história da luta de classes no Brasil.

No Pará a categoria bancárias participou ativamente de diversas ações da greve geral, em todo o Estado. Em Belém, a concentração da categoria foi nos corredores financeiros das Avenidas Presidente Vargas e Nazaré, como mobilizações em frente às agências e sedes administrativas de bancos públicos e privados.

Na capital do estado também houve uma grande concentração das diversas categorias de trabalhadores em greve, junto com estudantes e diversas organizações de movimentos sociais, que às 11 horas saíram em passeata até o Mercado de São Brás. Antes disso, nas primeiras horas do dia, vários movimentos de bloqueio de ruas e avenidas ocorreram em diversos pontos de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides.

Em Marabá, além de garantir a paralisação das unidades bancárias, a categoria fortaleceu a manifestação unificada que teve concentração em frente ao prédio do INSS. O mesmo ocorreu em Santarém, onde a manifestação unitária concentrou na Praça São Sebastião. Outras cidades que informaram manifestações com participação de bancários e bancárias foram em Redenção e Ourilândia do Norte.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Gilmar Santos, a Greve Geral foi vitoriosa. “Construímos um grande dia nacional de luta, com manifestações intensas nas capitais e diversos municípios, em todos os estados da Federação. Nesse sentido avaliamos essa greve geral como vitoriosa, do ponto de vista da adesão da classe trabalhadora e da categoria bancária nessa árdua luta em defesa da nossa aposentadoria, de direitos trabalhistas sociais, e também de defesa das empresas e bancos públicos. Mas nossa luta não para por aqui. Seguiremos mobilizando e dialogando com a sociedade, pois somente com o povo consciente e mobilizado é que poderemos derrotar esse projeto nefasto de ‘reforma’ da previdência do governo Bolsonaro”, afirma Gilmar Santos.

“Essa antirreforma da previdência que o governo Bolsonaro quer implementar acaba com o nosso futuro e das gerações que estão por vir, pois além de retirar uma série de conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira, também dificulta o acesso da população ao direito à aposentadoria, sobretudo às mulheres, aos trabalhadores rurais e a população mais pobre. É um projeto criminoso que não há possibilidade alguma de ser tolerado. Por isso a classe trabalhadora, a categoria bancária e a população em geral atendeu ao nosso chamado, na sua grande maioria, e construiu uma greve geral forte, no Pará e em todo Brasil. Seguiremos em luta, de cabeça erguida, até nossa vitória”, destaca a dirigentes do Sindicato dos Bancários e da CUT Pará, Vera Paoloni.

Fonte: Bancários PA

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