#ProcuramosNoBBeCaixa: Dia Nacional de Luta por melhores condições de trabalho movimenta as ruas e redes sociais

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Sabe quem também não parou em toda a pandemia, além dos profissionais de saúde, cuidadores de idosos e outras categorias consideradas essenciais? Os bancários e bancárias, principalmente os da Caixa, responsáveis pelo pagamento do auxílio emergencial de milhares de brasileiros e brasileiras.

“Colegas se expuseram, se contaminaram, se recuperaram, voltaram ao trabalho; alguns se foram, outros ficaram com sequelas. Os que faziam parte do grupo de risco, conseguimos com muita negociação que ficassem em teletrabalho; mas para todos e todas as condições de trabalho ficaram a desejar, especialmente aos que precisaram sair de casa, inclusive aos sábados, em jornadas exaustivas, que comprometeram a saúde física e mental de alguns. E na hora do reconhecimento de fato, com o pagamento da PLR, a Caixa some com 1% de todo o funcionalismo. Ninguém quer ser herói de crachá, queremos respeito e valorização em nossos salários e condições de trabalho dignas”, denuncia a presidenta do Sindicato que também é bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

A cobrança por melhores condições de trabalho é o principal motivo de união dos empregados da Caixa e do Banco do Brasil no Dia Nacional de Luta, que acontece nesta terça-feira (7). Os trabalhadores da Caixa também protestam contra a cobrança de metas desumanas e o assédio institucional, reivindicam mais contratações e defendem o banco público e seus programas sociais e de desenvolvimento do país. Em Belém, a mobilização foi na agência Bosque em uma das avenidas mais movimentadas da capital paraense.

A manifestação contou também com o apoio de clientes e usuários que passavam pelo local e que receberam das mãos dos dirigentes sindicais uma carta aberta à população.

“Por conta das filas e da demora no atendimento, os clientes (e é importante dizer que, na Caixa, toda a população é cliente), com razão, se irritam. Como a imprensa, em geral, não esclarece, que o governo é quem é responsável por esta situação, e não os empregados, a crítica acaba caindo sobre os trabalhadores, que se desdobram para garantir o atendimento de todos. A estratégia do governo é exatamente esta: desgastar a empresa e seus trabalhadores perante a opinião pública, de forma a ganhar apoio para projetos privatistas. Quem ganha com isso é quem adquire essas empresas, que passam a embolsar os lucros. Clientes e empregados perdem”, diz uns dos trechos da carta.

“Basta de retrocessos, de desrespeito com a população brasileira e com a classe trabalhadora que o governo e seus aliados têm feito, inclusive o presidente da Caixa. Resistiremos contra a abertura do capital de um banco de extrema importância para o país. Fora Bolsonaro e toda sua corja”, dispara a vice-presidenta do Sindicato e diretora de Comunicação da CUT-PA, Vera Paoloni.

 

Fonte: Bancários PA com informações da Fenae

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