Vacina já: Campanha pela inclusão da categoria bancária como prioridade na vacinação contra a Covid-19 chega às redes. Participe!

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Há mais de 3 meses, o Sindicato dos Bancários começou a corrida pela inclusão da categoria bancária como prioridade no calendário de vacinação contra a Covid-19. Tudo começou no dia 7 de janeiro quando o Sindicato encaminhou ofício ao governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), com cópia para a Secretaria de Saúde do Pará e o Departamento de Vigilância Sanitária, bem como para o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) e de outros municípios, antes mesmo de as primeiras doses chegarem ao Estado.

De lá pra cá, a categoria ganhou o apoio efetivo de deputados e vereadores nessa luta para salvar vidas de bancários e bancárias; apesar dos esforços, nenhuma confirmação quanto ao pedido da entidade sindical.

Para aumentar a mobilização, o Sindicato lançou a campanha “Vacina já! Bancários e bancárias são essenciais na pandemia”, que ontem chegou às agências de Icoaraci, Benevides, Castanhal e Abaetetuba, e nesta sexta-feira (9) ocupou as redes sociais.

“Nossa vontade era de ir para as ruas em passeatas, mas por conta da pandemia isso não é possível. Seguimos buscando todos os meios, como as redes sociais, e articulações possíveis para sermos atendidos em nível estadual e municipal. Em nível nacional, a Contraf-CUT já acionou Ministério da Saúde e outros parlamentares, e não vamos descansar enquanto não formos atendidos. Várias outras categorias foram inseridas no Projeto de Lei 1011/20, que estabelece prioridade para dezesseis grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19, todos considerados essenciais, e a categoria bancária não foi incluída por qual motivo? Sendo que nunca paramos nossas atividades justamente por conta de um decreto presidencial do ano passado que nos inseriu nas atividades fundamentais para minimizarem os efeitos da pandemia. No caso da categoria está o pagamentos dos auxílios emergenciais locais e nacionais, que levam milhares de pessoas diariamente às agências, onde o risco de infecção ou reinfecção é altíssimo. Não queremos furar fila, depois dos grupos prioritários, quem está na linha de frente também deve ser prioridade”, destaca a presidenta do Sindicato e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Segundo estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), depois dos hospitais, o transporte público e os bancos são os locais onde há maior risco de transmissão da covid-19.

“Todo ambiente fechado tem seu risco, por isso há uma recomendação ocupacional até no setor bancário de poder abrir uma das janelas dos espaços fechados, manter sempre uso de máscaras, evitar fazer refeição, lanches e afins em grupos, manter o distanciamento entre os colegas que ficam na mesma sala, evitar usar em comum os acessórios de trabalho como grampeadores, canetas e afins, todos que receberem face shield usar sempre também”, orienta o médico sanitarista, Márcio Maués.

Para Juliana Moura Corrêa, PhD em epidemiologia, pesquisadora colaboradora Enp/Fiocruz e consultora da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul (Apcef/RS), a definição de prioridade hoje é a exposição.

“A vacina é a única arma que temos, já falávamos isso desde o início da pandemia. Não tem outro tratamento para proteger a população e reduzir a mortalidade. Precisamos atingir no mínimo 70% da população para construir uma barreira de imunidade e reduzir a transmissão do vírus”, diz Maria Juliana que também coordena o projeto Rede de Informações e Comunicação sobre exposição ao Sars-CoV-2 em trabalhadores no Brasil.

Campanha ‘Vacina Já’, como participar?

Basta acessar o link https://bit.ly/3mzc6QL e depois é só clicar em “Usar como foto de perfil”, e pronto! Ah, e depois de se juntar a essa luta, não esquece de compartilhar com os colegas da agência.

Assim você amplia essa luta que é de toda a categoria bancária pela inclusão no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. Bancários e bancárias são essenciais na pandemia e por isso nunca pararam.

Mas esse vírus não só parou como interrompeu sonhos de dezenas de trabalhadores e trabalhadoras e a forma mais eficaz de salvar vidas é a vacina.

 

Fonte: Bancários PA com UFMG e Fenae

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